sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONFEDERAÇÃO OPERÁRIA BRASILEIRA – ACAT/AIT

ATA DO IVº CONGRESSO OPERÁRIO BRASILEIRO – 28, 29, 30 de Janeiro 2011

1 - Do Local e Hora: Iniciada a 1ª chamada e seguindo a formação da mesa de trabalho às 18h, na Av. Victor Barreto 2301, sede da Fundação Cultural de Canoas, Centro, Canoas Rio Grande do Sul.
2 - A mesa: Foi definido por consenso, e composta por um integrante da FOSP – seção SINDIVÁRIOS São Paulo (coordenador da mesa), um delegado da FORGS seção Nova Santa Rita (secretário).
3 - Dos participantes: Presentes os delegados das seções: da FOSP (Federação Operária de São Paulo): SINDIVÁRIOS São Paulo, SINDIVÁRIOS São Paulo, seção pró- SINDIVÁRIOS Piracicaba; da FORGS (Federação Operária do Rio Grande do Sul): seção SINDIVÁRIOS Porto Alegre, SINDIVÁRIOS Canoas; da FOM (Federação Operária de Minas Gerais): dois delegados da seção SINDIVÁRIOS Juiz de Fora; além de integrantes seções gauchas e paulistas como ouvintes. Registra-se a ausência delegados da FOSE (Federação Operária de Sergipe), e da FOGO (Federação Operária de Goiás), que não justificaram-se ao Congresso.
4 - Cotizações da COB. Ficou acordado que os participantes do IVº Congresso Operário Brasileiro foram aceitos sem as cotizações regularizadas.
4.1 - Registraram-se as manifestações de saudação ao Congresso do Secretariado da AIT/KRAS da Rússia, de Fenikso Nigra e da FOSP, foi informado pela mesa o surgimento de uma nova seção a FOSC (Federação Operária de Santa Catarina).
5 - O primeiro item da pauta proposta e aceita foi à discussão e a aprovação do Regimento Interno do IV° Congresso Operário Brasileiro. (anexo-1)
6 - O segundo item da pauta proposta e aceita foi à discussão e a aprovação das Bases de Acordo da Confederação Operária Brasileira Regimento Interno do IV° Congresso Operário Brasileiro. (anexo-2)
7 - O terceiro item da pauta proposta e aceita foi à discussão e a aprovação das Teses ao IVº Congresso Operário Brasileiro apresentados em seqüência pela FORGS, FOM e FOSP. (anexo-3)
8- O quarto item da pauta proposta e aceita foi à discussão e a aprovação das Questões Internas da Confederação Operária Brasileira.
8.1 - Ficou estabelecido o tempo de cinco minutos para defesa de pontos de pauta e réplica de dois minutos a todos os participantes.
9 - Informes e Relatos, a FORGS – através do SINDIVÁRIOS Porto Alegre defende a constituição de um cronograma comum para todas as seções da COB, que se enquadre na realização da Plenária da AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores) em Varsóvia Polônia de Outubro de 2011 a FORGS através da seção de Nova Santa Rita traz um breve relato histórico dos congressos realizados anteriormente e da importância da retomada após a interrupção de 91 anos na realização dos Congressos Operários, a FOSP seção pró- SINDIVÁRIOS Piracicaba informa seu calendário para o ano de 2011.
10 - Discussão e aprovação do Regimento Interno do IVº COB - inicialmente a FOSP se manifestou a respeito do Regimento Interno, apresentando sua proposta, a FORGS também se manifesta, em seguida a FOM, fica estabelecido acordo de dar nova redação no Capítulo IXI, artigo 14 do Regimento Interno do Congresso, fica registrado que em nosso processo de discussão buscamos o consenso ou acordo mínimo, a necessidade de um melhor aproveitamento do tempo durante a plenária, e que o voto só será utilizado como último recurso e que esse método fica como indicação para as próximas Plenárias e Congressos.
10.1 – a FORGS faz a proposta para mudança de redação do artigo2º do Regimento Interno do Congresso que trata da análise dos 105 anos do Sindicalismo Revolucionário no Brasil.
10.2 – a FOM sugere a definição do Secretariado Nacional da COB, que permanecerá em Porto Alegre, sede da Federação Operária do Rio Grande do Sul, a discussão prossegue sobre as cotizações e dos objetivos para o biênio 2011/2012,e já a partir dos dias 9 e 10 de Abril a realização de uma Plenária Nacional em São Paulo no Parque Santo Dias – Capão Redondo, tendo como pauta as questões internacionais e escolha de delegados para realização da Plenária da AIT, a FORGS alerta para ação paralelista em relação a COB, o SINDIVÁRIOS São Paulo reafirma os acordos da Plenária de Outubro 2010.
10.3 – é solicitada a FOM a organização de uma Plenária de Avaliação para a primeira quinzena de Novembro em Juiz de Fora, Minas Gerais, a fim de podermos avaliar o desempenho de nossas ações durante o ano e discutir as deliberações e acordos da Plenária Internacional da AIT realizada em Outubro.
11 - Aprovação das Bases de Acordo da COB - a FOM faz a leitura das bases de acordo, após a FOSP lança a proposta do relançamento do Jornal A Voz do Trabalhador ou de uma Revista com o mesmo nome, a FORGS defende a manutenção do jornal mural, fica aprovada a indicação de desenvolverem-se nas seções oficinas de serigrafia para elaboração e confecção do jornal mural A Voz do Trabalhador nacionalmente, até evoluirmos para o jornal impresso em formato padrão, a FORGS questiona as terminologias: Uniões Operárias e Federações Operárias”, a FOSP e a FOM debatem sobre o trabalho assalariado e o informal, fica registrado que para a COB/AIT todo trabalho, no campo ou na cidade, informal ou oficializado é o produtor da riqueza social, podendo filiar-se a COB/AIT, assumindo suas bandeiras de luta, aborda-se ainda as cotizações e valores acordados; após discutirmos o calendário unificado de plenárias congressos e referendos, fica estabelecido Agosto será o mês do referendo que determinará a data do próximo congresso de caráter anual; É declarada a reativação da Confederação Operária Brasileira durante o IVº Congresso Operário Brasileiro no dia 29 de Janeiro de 20011, na cidade de Canoas Rio Grande do Sul, também são abordados os pontos relativos as questões estruturais da COB/AIT, e as questões de organização da COB/AIT.
12 - Discussão e aprovação das Teses ao IVº COB – a FOSP através de seus delegados fazem a proposta de que se faça um apanhado geral de todas as teses enviadas ao congresso, a FORGS lança a proposta de que se comece pela leitura e debate de suas teses, aceito pela plenária e iniciam-se as leituras e debates. Os delegados da FOSP e da FOM após as leituras preliminares não apresentam manifestações contrárias e por consenso o congresso ratifica os pontos nº 8 e 8.1 propostos pela FORGS em suas Campanhas de Luta que segue:

8 - Campanhas de Luta

A Plenária Nacional reafirmou o princípio de que a emancipação dos trabalhadores só se conquista através da luta econômica e não pela disputa de cargos políticos (luta política). Enquanto o Capital estiver nas mãos dos ricos nada poderá impedir a burguesia de escravizar e explorar os trabalhadores. Para acabar com o poder político da burguesia é preciso destruir seu poder econômico.
Adotou a resolução de iniciar pela bandeira de luta “Contra o Trabalho Sem Direitos: Direito as Conquistas Sociais, Contra a Precarização do Trabalho, Contra a Terceirização e a Flexibilização dos Direitos dos Trabalhadores, Contra o Banco de Horas” e fazer sua vinculação com a Campanha do Voto Nulo, Ação Direta, Solidariedade e a Autogestão (Coletivização do Trabalho)

8.1 - Campanha Contra o Trabalho Sem Direitos
O avanço dessas práticas, pelos capitalistas, em todo o mundo, demonstra que há uma procura por locais mais favoráveis para exploração do trabalho, sempre locais que ofereçam muitos recursos e sem ou poucas garantias para os trabalhadores. Avançam ainda mais, buscando o trabalho terceirizado, que não garante nenhuma forma de garantia de trabalho (ao trabalho e ao trabalhador).
A situação atual cria uma forma de desarticulação das empresas e a sua fragmentação em subempresas com trabalhadores que recebem menos e sem nenhum direito de trabalho. É preciso lembrar que a força de trabalho das mulheres está sendo mais desvalorizada nessa situação. Necessitamos da organização de mais formas de lutas que contemplem e barrem essa situação. É preciso termos nossas informações sobre o discurso de trabalho e expor de fato o que significam tais dados referentes ao trabalho, empregos e empregados, para romper com o a informação mal elaborada e ou passada, de forma fragmentada, para romper com o discurso do Ministério do Trabalho e da patronal que dominam os noticiários, tornando as pessoas reféns dessas mentiras e influenciado por elas.

A solidariedade dos trabalhadores é necessária para romper com a implementação do Taylorismo, agente de desunião dos trabalhadores. Salienta-se que os sindicatos oficiais são pressionados por suas bases a terem uma luta contra precarização, mas chegam às mesas de negociações atrás de pequenos avanços, migalhas, que pouco contribuem para o avanço da emancipação dos trabalhadores, gastando tempo, energia e paciência dos trabalhadores.
O capital está unido e mantém uma continuidade de luta e avança em sua organização. Ao contrário, os trabalhadores estão fragmentados e sempre são levados a não se organizarem ou serem sempre tutelados por vanguardas.
A questão é fazer a organização dos trabalhadores de forma a manter a luta sempre. A precarização do trabalho ocorre em todos os ramos de trabalho e produção de tal forma que é preciso mais informações para desenvolver essa luta em todos os lugares. A tendência do capital é ampliar a flexibilização, que torna o trabalhador totalmente refém da patronal. Como exemplo é não atestar os problemas de saúde do trabalhador ou só entregar atestados de horas que custam mais aos trabalhadores, porque devem retornar ao local de trabalho e perder parte ou todo o dia, conforme o humor do patrão. Isso no caso daqueles que ainda possuem carteira assinada, porque para aqueles que não a possuem, a situação fica pior pela não aceitação de nenhuma forma de atestado.
Desenvolver diálogos sobre os temas de cada ramo de produção e criar bancos de dados de empresas que atacam os direitos dos trabalhadores, buscar ampliar essa forma de ação e disponibilizar essas ações através de blogs e outras formas de amplificar nossas ações. Um Movimento de Ação Direta na Base Social precisa ser desenvolvido por nossa organização, dinamizando a luta. Para um trabalho de bandeira de luta especifica será importante que tenhamos uma organização com datas, palestras que formem uma base para tal bandeira. É preciso mais empenho para sejam efetuadas nas regiões de nossas seções. Não temos uma atuação ampla, mas precisamos desenvolver materiais de determinadas áreas de forma a unir e difundir nossas idéias e nisso ter sempre em mente que um tema sempre chama outro, ou seja, são todos interligados. Esse entendimento total precisa ter apoio em um conhecimento especializado para a luta diária. Estende-se a proposta da FORGS a todas as campanhas de luta apresentadas pela FOSP. Proposta da FORGS abaixo:
A - Identificar e atacar as políticas do Capitalismo Global de precarização do trabalho que atacam a independência econômica dos trabalhadores.
B - Desenvolver um amplo Movimento de Ação Direta, Solidariedade e Autogestão na base dos movimentos sociais.
C - Construir Círculos de Diálogo temáticos, articulados por blogs e apoiados por núcleos de ação, produzindo um jornal mensal do movimento: lutas, solidariedade (local, estadual, nacional e internacional), produtos e cotizações. Atuando por área de ação, tanto por Ramo de Produção quanto local de moradia ou estudo, dos trabalhadores de cada Seção Pró-Sindicato Livre, SINDIVÁRIOS, Federações e Confederação.
Fortalecer o jornal mural na perspectiva de espaços liberados para a propaganda contínua e o debate.
D - Organizar calendário de ações desde o local de moradia até os de trabalho, encadeadas, em uma ação continuada, dentro de um planejamento com objetivos e resultados claramente definidos.
12.1 - Em seguida FORGS prossegue na leitura de suas teses, lançando a proposta de identificar e mapear os sindicatos atrelados ao estado, utilizando o jornal mural A Voz do Trabalhador como veículo das denuncias, além de buscar a unificação das lutas, incorporando-se a outros grupos como exemplo o do Voto Nulo, tema que provoca a manifestação de todos os presentes, e finalmente a FORGS reafirma a ata da Plenária Nacional de Julho de 2010 em São Paulo, o que é aprovado por todas as seções, em seguida a FORGS retoma a leitura de suas teses a partir do ponto 9, 9.3 e 9.4, as seções em seguida debatem as filiações FOSP e a FORGS defendem seus modelos de carteira ou caderneta, ficando estabelecido que se busque uma identificação unificada e o modelo a ser adotado será decidido em plenária nacional. A mesa intervém para esclarecer que a proposta de sindicatos por ramo de produção, significa aproximar os trabalhadores do mesmo ramo de produção, possibilitando um maior contato e ações em conjunto, são defendidas as posições das seções em relação ao tema, ficando clara a criação de SINDIVÁRIOS nas cidades brasileiras, a plenária decide que falta clareza sobre este ponto, e estabelece que ele retorne para discussões pela base e novamente seja apresentado na próxima plenária nacional;
12.2 - Em seguida a FOM dá início à leitura de suas teses, a FOSP e FORGS não encontram acordo com relação às comunicações, FOM defende a criação de uma lista fechada ou se utilize uma já existente para dinamizar o contato entre as seções, sobre uma nova lista a FOSP é contrária ficando registrado que o tema deve retornar as bases para uma discussão mais aprofundada, a FOSP sustenta que em seu segundo ponto das suas deliberações não apresentam, contrariedade as posições manifestas pela FOM, a plenária passa rapidamente a explanar sobre vários temas conflitantes, a FORGS questiona a proposta dos Cadernos de Luta do ponto de vista técnico e propõe a criação de um Fórum de Debate pautado por temas difundidos através de Blogs temáticos que alavancariam grupos de ação, finalmente discute-se a ratificação das plenárias anteriores; A FORGS defende ainda, que é sobrecarregada em suas funções como seção estadual e secretariado nacional da COB, todos reconhecem uma comunicação interna deficiente, a FORGS retoma e se pronuncia sobre as dificuldades da organização nacional, da comunicação internacional e solicita a senha para acessar os endereços oficiais da COB/AIT, que não se encontram em mãos do secretariado nacional. Estabelece-se o debate sobre a utilização correta das expressões: “Coletivismo Sindical” ou “Comunista Libertário” não se atingindo o consenso sobre este ponto mantendo abertas as interpretações.
12.3 - Em seguida a FOSP dá inicio a leitura de suas teses, inicialmente registra-se a citação em sua apresentação no segundo parágrafo da participação de anarquistas no movimento abolicionista brasileiro, corroborado por registros históricos, em seguida a FORGS questiona sobre o funcionamento dos “Comitês de Solidariedade”, nova intervenção da FORGS no sentido de um protagonismo dos trabalhadores nos processos de luta, mais eficaz que uma ação propagandista, estabelece-se o debate sobre proposição da FOSP para o valor do salário mínimo em R$ 3.000,00, sendo rebatida pela FORGS que utiliza os índices do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que defende o valor atualizado de R$ 2. 237,44, Afirmando a campanha para o reajuste do Salário Mínimo em 62%; é sugerida a mudança de redação do ponto 2.4 das teses da FOSP para:

2.4 - Qual a melhor maneira para a COB agir através de boicote de sindicatos oficiais como CUT, Força Sindical, CONLUTAS sem que pareçam disputas partidárias às pessoas ao redor?
Não devemos reconhecer as centrais sindicalistas oficiais, devemos sim é manter a luta na base, com os próprios trabalhadores, fazendo assembléias visando a formação de sindicatos livres e revolucionários; Assim formando seções por locais de trabalho, forçando decisões coletivas, a plenária passa a debater o ponto 2.5, logo em seguida ultrapassado, e:
Adendo a Ata - Houve uma alteração no processo de discussão, interrompendo-se a leitura das teses da FOSP e tratando-se a partir daí das questões internas, retomando a pauta original em seguida e o que foi decidido é o que segue: é decisão do Congresso suspender as comunicações com a FOGO (Federação Operária de Goiás), suspeita de estar infiltrada, sendo solicitando documento a ratificando as bases de acordo da COB e reafirmando os princípios da FOGO/COB/AIT.
A Plenária retorna a discussão das teses da FOSP, passando ao ponto 2.5, mas as posições da FOGO são debatidas, e a plenária avalia que tal discussão é uma contribuição negativa, apesar da FOSP sustentar pertinente responder os questionamento, não reconhecidos pela FORGS; passa-se ao ponto 2.6, sobre o qual não há consenso, indicando-se, nova discussão em plenária nacional;
2.6 - Para que a luta aconteça de uma forma mais organizada, deve a COB ser separada do MLB?
A COB não tem ligação orgânica com o Movimento Libertário Brasileiro. Mas o apóia, e tem por motivos de afinidade, ser solidário a todas as organizações, grupos e coletivos que tenham referência e prática comunista libertária.
Não se pode esquecer que o sindicalismo revolucionário não é uma teoria, é prática de ação direta para construção do comunismo libertário. É o braço do comunismo libertário que prepara as condições necessárias de produção para que a sociedade tenha base de sustentação autogestionária.
Retoma-se a leitura das teses da FOSP, o ponto 2.8 é reafirmando com alteração na sua redação: “Reafirmado permanentemente na base, respeitando a diversidade da luta local e autonomia das suas associações; o ponto 2.9 é indicado para discussão na próxima plenária nacional, ratifica-se o ponto 2.10, o ponto 2.12 sofre alteração em sua redação: “ A COB não deve fazer alianças com partidos políticos, também é seu papel denunciar a farça eleitoral e as estruturas políticas centralistas e autoritárias, que são instrumentos do sistema contra a classe trabalhadora, o ponto 2.13 sofre alteração propondo a difusão das informações através de estudos referentes ao trabalho e os trabalhadores, embasando as discussões em plenária, indica-se a difusão e o ensino do Esperanto em nosso meio, o ponto 2.15 é aprovado, salientando-se que os trabalhadores amplifiquem informações, troca de conhecimentos, estatísticas, incentivando nossos associados a atuarem neste sentido, o ponto 2.16 é aprovado reafirmando o método sindical, a ação direta, o Sindicalismo Revolucionário e sua história, os próximos pontos não obtiveram o consenso da plenária, ficando como indicativo retornarem a pauta da próxima plenária nacional.

Debatido na Plenária do IVº Congresso Operário Brasileiro, nos dias 28/ 29/30 de Janeiro de 2011, encerrado às 19 horas do dia 30, na cidade de Canoas, Rio Grande Do Sul, Brasil.
Redação Final em 10 de Fevereiro, às 23h30min, Porto Alegre.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nosotros somos los que trabajamos, nosotros decidimos!


DEFORMIDADE CONCEITUAL

CONCEITO DE LIBERDADE

Liberdade consiste no "desenvolvimento pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo avanço científico, e pela prosperidade material.Tal concepção de liberdade é "eminentemente social, porque só pode ser concretizada em sociedade," não em isolamento. Liberdade é "a revolta do indivíduo contra todo tipo de autoridade, divina, coletiva ou individual."

Bakunin



DEFORMIDADE CONCEITUAL



O Sindicalismo Revolucionário no Brasil. enfrentou no passado e permanece no presente o combate as infiltrações e toda sorte de ataques desde prisões, extradições até assassinatos, os inimigos da emancipação dos trabalhadores permanecem os mesmos durante os 105 anos da COB Confereação Operária Brasileira criada para a defesa dos interesses da classe trabalhadora que objetiva o completo rompimento com a dominação econômica tanto quanto política, se estendendo, portanto, à libertação do domínio do Estado e dos governos tanto quanto dos partidos que os compõem seus agentes e aliados, os especifistas. Eduardo Galeano profetizou: "O sonho de uma pulga é comprar um cão", esta é ambição dos militantes do poder popular imbuitida neste palavreado abstracionista que é a declaração final das Jornadas Anarquistasde São Paulo 2011, sim, na verdade sua ambição á direção política de sua" nova civilização", se auto denominam especifistas, segundo o texto O que é especifismo publicado no CMI em 05/01/2002, define-se especifismo por: "Isso não passa de reformismo "contra-revolucionário" para usar um jargão conhecido que busca confundir a cena anarquista. O termo especifista foi utilizado pelos trotskistas que tomaram para si, primeiro a palavra libertário (que significa anarquismo) como exemplo a O.S.L. argentina e o Luta Libertária do Brasil, depois visto que o anarquismo que não tem chefes e muito menos donos não reagiam, ocuparam a palavra anarquista e passaram a utilizá-la para caracterizar suas agrupações que invadiram o anarquismo. Vejamos para Trotski, como para Marx, em que pese sua origem proletária, o anarquismo pejorativamente colocado por eles significava movimento da pequena burguesia. Logo entenderam que o anarquismo tratava-se não de um conjunto de princípios adquiridos em séculos de luta revolucionária e sim, como para eles (Trotski,Marx,Lenin,Stalin, Fidel, Mao) o povo não pensa, ou é melhor que não o faça. O anarquismo foi interpretado por esses inimigos da classe trabalhadora como um produto cultural. Logo como a estratégia desse pessoal é a de infiltrar-se em todas as manifestações culturais populares, para redefinir seus objetivos e as colocarem a serviços dos seus Líderes e dos seus Partidos, criaram essas organizações com essa finalidade. Daí o autoritarismo de suas propostas e intervenções pois para eles democracia coletiva não significa manter a característica individual no coletivo". A maior colaboração que Marx fez pelo internacionalismo foi destruir a AIT na sua primeira fase, levando-a da Europa para a América e depois de destruí-la criou o partido socialista, o qual era sua verdadeira intenção. Hoje seus seguidores infiltrados querem reproduzir sua façanha e atacam, confundem e obstruem todo e qualquer processo de construção livre e auto gestionária, seu arrivismo desmedido não cabe no conceito de liberdade, logo, objetivam destruír as organizações que históricamente se mantém na luta incondicional contra o capital, através do Sindicalismo Revolucionário, método adotado e aplicado através do protagonismo sindical ao longo da história.

PODER POPULAR E LUTA DE CLASSES



Poder Popular é a ambição destes grupos que por intensão confundem e obstruem a livre organização dos trabalhadores no Brasil. Sua intervenção revisionista prega a apologia do "novo", uma nova liberdade, uma nova justiça social, uma nova humanidade, uma nova civilização a partir da "prática política anarquista", mas mantém sua velha prática de infiltrar e traír as organizações livres dos trabalhadores. Lutam por um projeto de poder, a COB em contrapartida resiste há 105 anos contra o autoritarismo e toda forma de poder, os especifistas levam suas práticas e discursos ao campo popular, buscando justificar sua ambição seus meios e suas táticas, e por meio da infiltração e adesão ao Estado, segundo os mesmos para criar um "povo forte", com base na visão marxista da luta de classes, escamoteando sua verdadeia intenção de permanecer na direção dos movimentos aplicando sua "democracia direta".


FEDERALISMO



O Sindicalismo Revolucionário, postula a concepção de organizações autônomas, apartidárisa baseado na ação direta no apoio mutuo na solidariedade e no federalisno sindical dos trabalhadores, que permite ao anarquismo se constituír como uma alternativa organizativa aos partidos sociais-democratas. Nascido como resposta às necessidades autorganizativas dos trabalhadores no começo do século XX , no Brasil, afirmando-se como uma poderosa força internacional, o Sindicalismo Revolucionário já mostrou todo o seu potencial transformador, como estratégia capaz de gerar uma unidade prática de largos setores da sociedade contra o poder do Estado e do Capital, conforme consta nas bases de acordo da Confederação Operária Brasileira:
“Consideramos que ação operária constante, maleável e pronta sujeita às diversas condições de tempo e de lugar, seria grandemente embaraçada para uma centralização;
que a solidariedade dever ser consciente, e o concurso de cada unidade só tem valor quando voluntariamente dado.
que o abandono do poder nas mãos de poucos impediria o desenvolvimento da iniciativa e da capacidade do proletariado, para se emancipar, com risco ainda serem os seus interesses sacrificados aos dos seus diretores;
que o desenvolvimento da indústria faz-se no sentido de exigir de todos os trabalhadores, sem distinção de oficios, uma solidariedade cada vez mais estreita, tendendo a abolir as barreiras que separam as corporações de ofícios;
que a união de sociedades por pacto federativo garante a cada uma a mais larga autonomia, devendo este principio ser respeitado nos estatutos da “Confederação Operária Brasileira”;
o Congresso considera como único método de organização, conforme o irreprimível espirito de liberdade, e com as imperiosas necessidades de ação e educação operária, o método federativo; a mais larga autonomia do indivíduo no sindicato, do sindicato na federação e da federação na Confederação e, como unicamente admissíveis, simples delegações, sem autoridade.”

INTERNACIONALISMO



O ataque especifista não é uma ação locaocalizada, sua ação maléfica espalha-se por todos os cantos como erva daninha defendendo o interesse de seus mandantes e financiadores, lutam pelo poder, em realidade lutam para manter o poder nas mãos daqueles que sustentam seu discurso prolixo, de sua prática nefasta aos interesses dos trabalhadores.

O sindicalismo comporta dentro de sua organização, todos os órgãos necessários à vida, e permite o aperfeiçoamento progressivo dentro da sociedade capaz de acompanhar o desenvolvimento da ciência e da técnica. Em seus quadros abriga órgãos de produção e de distribuição das utilidades e reguladores do consumo, estabelecendo o lema: de cada um segundo as suas capacidades e para cada um segundo as suas necessidades. Como organização social é completa e integral, quer para realizar e estruturar todas as instituições da sociedade futura: não precisa de órgãos estranhos ao meio sindical. Possui o que se poderia chamar de: Todos os meios para coordenar o bem-estar social. O sindicalismo é uma unidade de resistência, de luta, o embrião da sociedade que se criou com a pressão natural das condições de vida, das necessidades econômicas, familiares, artisticas, cientificas e morais, da coordenação e da solidariedade humana. ; Cada grupo de necessidade carrega agregados naturais de criação, produção e distribuição. O elemento mais simples no sindicalismo é o indivíduo humano, célula componente do tecido social. Esta toma diversos aspectos e adaptações, profissões e funções sociais, no instante em que contribui com as suas energias, capacidades e habilitações cumprindo deveres para com a nova sociedade, forma o tecido da coletividade, cuja função é criar certa e determinada utilidade. O sindicalismo é uma organização com base nas profissões, manifestações espontâneas de tendências, aptidões e indivíduos sociáveis. A organização sindicalista é essencialmente revolucionária, rejeita os princípios de ação política, tem meios para agir exclusivamente anti-políticos e anti-estatais; é alheia aos poderes governativos; é essencialmente pedagógica, cria em cada indivíduo um valor positivo, uma consciência social, uma capacidade reflexiva, técnica, administrativa, de gestão, uma força ativa, um caráter justo e solidário, um artista suficientemente capaz em todos os ramos da arte, e das ciências sociais; não aceita qualquer tipo de colaboracionismo nem reformista, todavia, admite o constante aperfeiçoamento, o progresso diário das melhorias de vida social conquistadas diretamente; como organização social futura, o sindicalismo eleva o trabalhador, tonifica-lhe a sentimentabilidade, educa-o integralmente, econômica, familiar, artística, científica, moral e juridicamente e cria-lhe um ideal que por si próprio tem um alto e profundo valor e ação pedagógica. Suas associações não são agrupações autoritárias, de coação, mas órgãos de educação moral pela ambiência, pelo princípio da tolerância, pelos métodos ensinados em suas escolas puramente racionalistas livres. No sindicalismo, não existe distinção de raças, línguas, cores, nacionalidades, sexos ou idades. O sindicalismo é universalista por excelência; E, nas linhas mestras sintetiza o conjunto da organização econômica, política e social de cada país. E neste sentido defendemos reforçar nossas ações, fortalecer nossas organizações dentro desta visão internacionalista e combater incansávelmente nossos inimigos onde quer que se manifestem.




“A emancipação dos trabalhadores deve ser obra dos próprios trabalhadores”

“Não mais deveres sem direitos, não mais direitos sem deveres”



FORGS Nova Santa Rita

Longa Vida a COB/AIT


62% DE REAJUSTE SALARIAL, NO SALARIO MINIMO JÁ!

62% DE REAJUSTE SALARIAL, NO SALARIO MINIMO JÁ!

PARA ENFRENTAR A CRISE, O SALÁRIO DA CONSTITUIÇÃO E EM CARÁTER EMERGENCIAL UM SALÁRIO MINIMO, AGORA, DE R$826,00

O mesmo reajuste auto concedido pelos políticos.

Se “eles” podem, nós queremos também!

Permanece a luta pela dignidade, pela valorização e reconhecimento do trabalho e dos trabalhadores brasileiros produtores da riqueza social, em meio a esta transição do poder em 2011 que se reforça em suas políticas excludentes e se esforça por manter os trabalhadores amordaçados e acorrentados ao salário miserável que seus pretensos benfeitores lhes atiram o salário como se tratassem animais famintos e indefesos.



BREVE HISTÓRIA DA LUTA OPERÁRIA NO BRASIL



Enganam-se os que pensam que o desprezo com que o Estado brasileiro trata seus trabalhadores é um fenômeno contemporâneo, porque já em 1720, os portuários de Salvador, Bahia, cujo ancoradouro era conhecido na época como “porto do Brasil”, entraram em greve e já lutavam por avanços sociais e trabalhistas, além desse fato, existe também o registro de que em julho do mesmo ano, fundidores de ouro em Minas Gerais declaravam-se em “greve”; de que os alfaiates da Bahia abandonaram o trabalho em 1782; de que em 1791, no Rio de Janeiro, os operários da “Casa das Armas” cruzaram os braços; e finalmente, de que em 1858, tipógrafos do Rio de Janeiro paralisaram suas atividades em protesto contra as injustiças patronais, e por aumento salarial, 1906 é um marco com o surgimento da COB, em Julho de 1917 deflagrou-se a Greve Geral no Brasil, como resultado da constituição de organizações operárias de inspiração anarcosindicalista aliada à imprensa libertária. Esta mobilização operária foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil. O movimento operário mostrou como suas organizações (Sindicatos e Federações) podiam lutar e defender seus direitos de forma descentralizada e livre, mas de forte impacto na sociedade. Esta greve mostrou não só a capacidade de organização dos trabalhadores, mas também que uma greve geral era possível.



A Constituição Federal de 1934, época do presidente Antônio Carlos, previa, em seu artigo 121, parágrafo primeiro, alínea b, que “a lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as condições do trabalho, na cidade e nos campos, tendo em vista a proteção social do trabalhador e os interesses econômicos do País. A legislação do trabalho observará os seguintes preceitos, além de outros que colimem melhorar as condições do trabalhador: salário mínimo, capaz de satisfazer, conforme as condições de cada região, às necessidades normais do trabalhador”. Em 30-04-1938 foi assinado o Decreto-Lei no 399, com a finalidade de regulamentar a Lei 185, determinando que o Salário Mínimo de cada região e sub-região fosse pago ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, pelo seu trabalho, e deveria ser “capaz de satisfazer, em determinada região do País e em determinada época, as necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”.



Porém, é triste constatar que desde a promulgação desta nossa última Constituição, ou seja, dia 05 de outubro de 1988, o texto constitucional nunca foi cumprido.



LUTA POR UM SALÁRIO MÍNIMO COM VALOR REAL



Depois deste breve relato, convocamos a todas as Sessões Estaduais que constituem a COB a integrarem-se na "Campanha Salarial 62% Já!" como parte de recuperarmos a memória dos que nos antecederam, e lembrar que devemos estar focados no cotidiano em nossas lutas históricas. 62% é o índice do auto reajuste dos políticos em Brasília, queremos num primeiro momento este reajuste incorporado ao Salário Mínimo e ao mesmo tempo lutar pelo valor real do salário o qual foi concebido como lei no passado. Hoje o Salário Mínimo deveria ser R$ 2.237,44.



É dever da COB manter esta luta, é dever da COB lutar pela manutenção ativa da Organização, é dever da COB concentrar esforços em amplificar esta campanha salarial, é dever da COB concentrar-se em sua missão sindicalista revolucionária, é dever da COB não perder o foco e concentrar energia em campanhas periféricas que pouco agregam para o Sindicalismo Revolucionário no Brasil. Defendemos a autogestão das lutas, mas 53 milhões de famintos vivendo na extrema pobreza anseiam por respostas imediatas. Este é o Sindicalismo Protagonista que podemos construir juntos. Juntos Fazemos Acontecer!



REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

PARA 6 HORAS DIÁRIAS

30 HORAS SEMANAIS

SEM REDUÇÃO SALARIAL





POR SINDICATOS LIVRES

PELO FIM DO IMPOSTO SINDICAL



O MOMENTO É HISTÓRICO

NOSSA AÇÃO INADIÁVEL

NÃO PODEMOS NOS OMITIR!



FORGS Nova Santa Rita

Longa vida a COB/AIT

Contra FAO!

A Federação Anarquista de São Paulo não reconhece o FAO como Forun do Anarquismo Organizado, nem apoia mais esta instancia, nem referenda estes como Anarquistas, muito menos como membros do especifismo Ingles, com o golpe da FAU do especifismo sendo Latino Americano.

O FAO referenda o grupo "Anarquismo SP" não a FASP, como sua instancia Paulista.

Oportunistas do FAO negam a legitima e unica verção PLURAL do Anarquismo, caluniando grupos como os situacionistas de Maio de 68, os Sintetistas Franceses, os Autonomistas, e anarco-sindicalistas e até o pessoal do MAP.
Quem os conheceu sabe muito bem do ton arrogante do discuso, e do tamanho do nariz de Pinokio destes ai.

Pesso a FOSP e toda COB uma soma tatica contra o FAO.
Pois vocês como nois e demais companheiros somos caluniados por tal pseudo Anarquismo do FAO.
Nosso Estatuto e Etica reconhece no Artigo 33 o sindicalismo Revolucionario, bem como divulgamos o linck da COB/AIT, como sendo uma entidade irmã.

http://www.fasp-br.org/Estatuto-da-FASP.php


ARTIGO 33º – DAS MATRIZES HISTORICAS

A Federação Anarquista de São Paulo reconhece como identidade de classe os movimentos de caráter comunitários horizontais, as uniões democráticas estudantis, as ligas de trabalhadores com base nos princípios do sindicalismo revolucionário, os movimentos populares de caráter libertário, os setores e movimentos de gênero, e de juventude autônomas.
Parágrafo Único – A federação Anarquista de São Paulo, reconhece como matriz histórica, a luta de classes e as luta contra a opressão, tendo como mártires e internacionais os movimentos que constituíram em torno dos dias 1º de Maio, dos trabalhadores, o 8º de Março, da mulheres, o 19 de abril, dos Índios, o 20 de novembro, da Consciência Negra, e o 28 de junho, dia do orgulho do povo do Arco – Íris.

Solidariedade com Manuel Puente!



Solidariedade com Manuel Puente, vítima de acidente laboral e despedido pelo Hotel Vincci de Granada (Espanha)
Esta cadeia de hóteis possui um hotel na Baixa de Lisboa (Rua do Comércio, nº 32 a 38)

A cadeia de hotéis Vincci despediu Manuel Puente, membro do sindicato CNT – Confederación Nacional del Trabajo (secção da AIT em Espanha) que trabalhava há mais de sete anos no hotel Vincci de Granada, quando se encontrava de baixa após ter sofrido um acidente de trabalho. Este acidente provocou-lhe lesões físicas que o impedirão de trabalhar durante vários anos.

A prática laboral desta cadeia de hotéis destaca-se pelos despedimentos premeditados nos últimos meses, pelo recurso reiterado a empresas de trabalho temporário em detrimento do emprego fixo e pelo incumprimento sistemático do acordo colectivo do sector. Mas destaca-se fundamentalmente pelos níveis cada vez maiores de exploração exercida sobre os trabalhadores, que se vêem obrigados a trabalhar horas extraordinárias, em funções diferentes daquelas para que foram contratados e sujeitos a todo o tipo de agressões contra os direitos mais básicos de qualquer trabalhador.

Por isso, solidarizamo-nos com o companheiro Manuel Puente e com o sindicato CNT de Granada, que vêm denunciando e lutando contra este despedimento, que não é um caso isolado no quadro da exploração a que se encontram submetidos os trabalhadores. Neste dia, juntamo-nos às acções de protesto realizadas simultaneamente em hotéis da cadeia Vincci por toda a Península Ibérica.

Sabemos que a exploração e os atropelos à dignidade dos trabalhadores são comuns na indústria hoteleira e apelamos à auto-organização, união e solidariedade entre os trabalhadores - de todos os sectores e situações -, única forma de fazer frente aos desmandos dos patrões.

Associação Internacional dos Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa
aitport@yahoo.com
http://ait-sp.blogspot.com