sexta-feira, 11 de maio de 2012

Salário mínimo deveria ser de R$ 2.329,35 em Abril/Maio de 2012


Com base no maior valor apurado para a cesta básica, Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 3,74 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00

(Por Denise Abarca, da Agência Estado)

O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.329,35 em abril, a fim de suprir as necessidades básicas dos brasileiros e de sua família, como constata a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta segunda-feira, 7, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 277,27, em São Paulo, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 3,74 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00. O valor estimado pelo Dieese em abril é maior do que o apurado para março, quando o mínimo necessário fora calculado em R$ 2.295,58 ou 3,69 vezes o mínimo atual. Há um ano, o salário mínimo necessário para suprir as necessidades dos brasileiros era de R$ 2.255,84, o equivalente a 4,14 vezes o mínimo em vigor naquele período, de R$ 545,00. A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha salário mínimo pudesse adquirir, em abril deste ano, o conjunto de bens essenciais aumentou, na comparação com o mês anterior, mas caiu significativamente em relação a igual período de 2011. Na média das 17 cidades pesquisas pelo Dieese, o trabalhador que ganha salário mínimo necessitou cumprir uma jornada de 85 horas e 53 minutos, uma hora a mais do que o tempo exigido em março, que era de 84 horas e 53 minutos para realizar a mesma compra. Já em abril de 2011, a mesma compra necessitava de 94 horas e 41 minutos.

"Liberdade consiste no desenvolvimento pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo avanço científico, e pela prosperidade material. Tal concepção de liberdade é eminentemente social, porque só pode ser concretizada em sociedade, não em isolamento. Liberdade é a revolta do indivíduo contra todo tipo de autoridade, divina, coletiva ou individual." (BAKUNIN)

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