sábado, 13 de outubro de 2012

Florentino de Carvalho - São Paulo -1913


PROJETO FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JUAN PUIG ELIAS

Recuperar a memória do papel da pedagogia libertária no Brasil e nas Américas, como resgate a contribuição, e a participação ativa dos trabalhadores n
a luta pela transformação social, por meio do acumulo e troca de conhecimento com o objetivo da emancipação, da liberdade, da solidariedade, da dignidade e justiça; que em sua concepção a educação deve ser fundada no princípio da igualdade natural humana, de que se deriva a exigência do desenvolvimento de todas as suas possibilidades e potencialidades independente da classe social, que pretende constituir o ser liberto com uma personalidade equilibrada e afastada de todo preconceito de todo dogmatismo e exploração. Para Francisco Ferrer, a educação deve ser um instrumento de emancipação e propagação das idéias libertárias diante do “servilismo” do ensino oficial da educação, “poderoso meio de subjugação nas mãos dos dirigentes”, que habitua as crianças “a obedecer, a crer, a pensar segundo seus dogmas sociais que nos regem”. Para ele, o ensino deve ser uma força a serviço da mudança: “queremos homens capazes de evoluir incessantemente, capazes de destruir, renovar constantemente os meios e renovar-se a si mesmos”, sem abandonar os princípios que sustentaram ao longo da história, as lutas pelas conquistas dos direitos dos trabalhadores e pela garantia da liberdade individual

boicote aos arrivistas desta biblioteca Terra Livre

O SINDIVÁRIOS Nova Santa Rita RS lança uma campanha de boicote aos arrivistas desta biblioteca Terra Livre, os quais já denunciamos ao secretariado da AIT Associação Internacional dos Trabalhadores como infiltração no meio @narkysta, em novembro realizarão seu colóquio internacional sobre a pedagogia libertária, convidamos a todo sindicalista revolucionário, a todo simpatizante da @narkya que ataquem este encontro que nada mais é do que uma tentativa de apropriação de nossa história de nossa memória por aqueles que em nada contribuíram com o MovimentoOperáriono Brasil. Estes grupos de expropriadores inimigos dos Sindicatos Livres e das Escolas Operárias no Brasil munidos de sua viscosidade natural novamente e tentam roubar-nos, como já fizeram ao Edgar Rodrigues no passado, repudiamos suas tentativas e conclamos a todo amante da liberdade para combater esta canalha, no pasaran...

O Ensino Racional

Nada mais oportuno e necessário na inauguração de uma escola racionalista do que determinar e precisar este gênero de ensino, dado o meio em que vivemos. Em uma sociedade racional, perfeita e justa, poderia falar-se de ensino, dispensando-se a classificação; porém, na sociedade em que vivemos, o ensino é naturalmente tradicional, e por isso mesmo, essencialmente estacionário e antiprogressivo. Quantos amam o progresso e anseiam pelas reparações justiceiras que o futuro lhes promete, necessitam preparar a infância para uma educação nova, que rompa a cadeia dos erros tradicionais, e fortifique a inteligência com verdades, para que as gerações vindouras dêem no decurso da vida o fruto que legitimamente se pode esperar da natureza humana. Nada mais expressivo e adequado como estas palavras: ensino racionalista. Tem-se falado do ensino laico; esta classificação só dá idéia de que não se trata de uma educação feita por religiosos, analisando bem essa classificação, é desnecessária, porque em Espanha a generalidade do magistério, outrora e na atualidade, era exercida por laicos que ensinavam o catecismo. O laicismo teve razão de existir em países como a França, onde estava a cargo do clero na generalidade, e ao emancipar-se o ensino da tutela eclesiástica, foi necessário qualificá-lo de laico. Tem-se falado também do ensino integral, em que se pretende ensinar tudo; raciocinando, porém vemos que é impossível, por dificuldade de meio, cumprir o programa em sua integridade. Este ensino está reservado a ser o ensino do futuro pelos grandes meios que a sociedade cientificamente regenerada facilitará, mas, além de integral, também será racionalista e é nesta concepção que todos os que trabalham pela educação racionalista tomam posse do futuro a partir do momento atual. Há também quem fale do ensino neutro. Contra este é preciso protestar energicamente em nome do respeito que a infância nos merece. Neutralidade entre o erro tradicional e a verdade científica supõe um equilíbrio impossível entre as crianças que se vão desvanecendo a cada instante e os conhecimentos que incessantemente avançam; à sua impossibilidade há a juntar a injustiça de inculcar nas crianças o mesmo respeito pelo erro e pelo mau, como pelo verdadeiro e pelo bom. Que professor aceitaria tal vileza? Pela dignidade do professorado, como pelo amor à infância, é preciso recusar o ensino neutro. Enganam-se os pais ou quem deseja que os professores sejam neutros com seus filhos; não há neutralidade possível entre o erro e a verdade, e o mestre que a aceitasse seria indigno da profissão, porque não ensinando o erro - o que em si não é imoral se se crê com boa fé - ensinaria a mentira. Esse homem tornar-se-ia um embusteiro. Não, não é possível conservar tal neutralidade em uma escola honrada e leal. Dessa neutralidade só seriam capazes os professores que não têm noção de seu mister, ou os que antes de mais nada atentam na cobrança de mensalidade. Conclui-se, pois, que a escola laica é insuficiente, que o ensino neutro é indigno, e o ensino integral é por enquanto, impossível; resta a educação racional como a única útil e prática. Ensino racionalista quer dizer o ensino que tem como meio a razão, e como guia a ciência; como esta idéia não disse a sua última palavra sobre qualquer assunto, resulta que o ensino racionalista não tem programa fixo. Pelo contrário. Ao ensinar todos os dias os fenômenos físicos do universo e sociais da humanidade fá-lo com especial reserva de que só tem mérito o que está comprovado, o que os sentidos admitem e a experiência sanciona. O ensino racionalista tem por fim ensinar todas as verdades experimentais, por contrárias que sejam as idéias admitidas anteriormente; terá somente em conta a idade da criança para graduar as fases do ensino, para que seu tenro cérebro receba facilmente cada nova impressão que tenha de conservar. Nunca será enganada, nem se dirá nada que ela não possa compreender. Uma característica peculiar distingue a escola racionalista: a co-educação dos sexos. Sobre este texto hei-de fixar a vossa atenção. Todos os pensadores livres reconhecem que a mãe é a primeira e a principal educadora da criança. Observa-se ao aluno que a mulher considerada como inferior ao homem, privada de instrução e reduzida à sistemática ignorância, não ensina o seu filho mais do que os erros tradicionais que constituem o seu repertório intelectual. Assim vemos como o clericalismo se ufana com o domínio da consciência da mulher. Na escola racionalista, junta a criança, que a respeita e a trata com delicadeza infantil e maternal, a menina, a futura mãe, a primeira educadora dos seus filhos, livra-se do erro, aprende a verdade, fica em condições de desempenhar funções sociais importantíssimas, não inferiores ás dos homens, porque este se muito vale por si só, a mulher representa tantos homens quantos filhos tenha, e ainda a liberdade do seu esposo a quem obrigará a não ser no seio da família diferente do que é entre amigos. Tais são as manifestações que, como tributo oferecido ao ensino racionalista, me havia proposto expor neste artigo. Soledad Vilafranca (s/d)

PEDAGOGIA LIBERTÁRIA: CONCEITO DE EDUCAÇÃO LIVRE, SEM CASTIGO NEM OBRIGAÇÃO.


O livre pensador e pedagogo catalão FRANCISCO FERRER foi fuzilado, em Barcelona, no DIA 13 DE OUTUBRO DE 1909, devido a intolerância religiosa.

Participava de um movimento de Pedagogos e Professores, que acreditavam na liberdade e na ciencia a serviço do progresso humano e não discriminavam as crianças, nem por sexo, n
em por condição social.
Leia abaixo o texto do Neno Vasco, sobre esse assassinato do livre-pensador


Um Grande Erro de Justiça Solenemente Proclamado


Lisboa, 26 de Janeiro
Quando após os sucessos de Barcelona, em Junho de 1909, circulou pelo mundo a notícia da prisão de Francisco Ferrer, como implicado principal na insurreição popular, os que o conheciam, os que lhe seguiam atentamente a obra educativa, os que sabiam o escopo da sua atividade, a diretriz do seu pensamento e as virtualidades do seu caracter refletido, os que não o ignoravam quase sempre ausente de Espanha, pessoalmente pouco conhecido e sem influência entre o proletariado barcelonês (um membro do comitê de greve nem de vista o conhecia), os que enfim tinham presente, em todos os pormenores, o anterior processo, cujo infame pretexto fora o ato de Moral, esses não puderam deixar de exclamar, confiados e otimistas.
- Não é possível! É mais um fiasco, que a “justiça” terá em breve de reconhecer.
O conhecimento minucioso dos fatos veio depois amplamente confirmar esta convicção - e aumentar o espanto suscitado pela incrível teimosia dos inimigos da sua paciente e ponderada propaganda, que recusavam soltar a presa. E o assombro foi embrutecedor, inenarrável quando o infame tribunal de guerra, sem provas,, contra todas as normas de justiça, fechando os ouvidos à razão, sufocando a defesa, ousou pronunciar uma sentença de morte! - Embora! - dizia-se ainda; - não ousarão ir até ao fim, o crime não será inteiramente consumado! Impossível! Arma-se uma comédia obscena para fazer brilhar a piedade régia...
E foi provavelmente esta idéia que entorpeceu, que contribuiu para entibiar a campanha internacional em favor do preso, em favor da justiça, em favor da vida. A multidão revoltou-se, colérica e impetuosa - mas quando o mal era irreparável...
Mesmo os que conhecem o valor e a natureza das instituições autoritárias, de exploração e de domínio, se deixam por vezes levar a bem singulares candura!
E no entanto, após a tremenda indignação universal, após a ardente ampanha de reivindicação e de justiça, eis que essas mesmas instituições, eis que uma das suas cúpulas mais majestosas e soberbas, vem agora solenemente proclamar a inocência de Ferrer!
Já a um particular é bem penoso o reconhecimento de um erro: mas as instituições, as "justiças", essas sentem em regra uma ainda mais invencível repugnância em bater no peito um humilde e compungido mea culpa, porque essa confissão lhes vem empanar o brilho prestigioso e autoritário.
Esse caso raro deu-se todavia em favor da memória de um fuzilado... Não que fosse desonra bater-se nas ruas entre o povo, sangrado e oprimido; mas porque infâmia e desonra foi, para os algozes, assassiná-lo vilmente por idéias sob o pretexto inventado de beligerância.
O Supremo Tribunal de Madri acaba de ordenar a restituição dos bens da Escola Moderna aos seus herdeiros, reconhecendo que:
1º - Ferrer em nada interveio nos fatos de Barcelona;
2º - Nenhuma das pessoas processadas estava ás suas ordens;
3º - Em nenhum dos 2.000 processos causados pelos acontecimentos se acharam vestígios da participação ou da instigação de Ferrer.
E os conventos perdem a ação de reivindicação que tinham intentado - o que torna mais significativa a vitória da verdade.
Invade-nos ainda hoje uma onda de cólera, rememorando, depois disto, aquela dolorosa vergonha histórica! Vergonha inextinguível e mortal para a maldita reação clerical e militarista! Vergonha para os interessados, para os fanáticos e para os cretinos que aplaudiram o crime hediondo! "Vergonha e remorso para os ingênuos e retardatários que acreditam na honra e justiça dos algozes! 
As instituições... essas não se corrigem, essas costumam morrer impenitentes. E são cheias de verdade estas palavras, com que o jornal meu informador fecha a sua notícia:
"Há só uma coisa que o tribunal supremo se vê impossibilitado de fazer: é restituir a vida ao fuzilado de Montjuich. É na verdade cômodo dizer para os governantes enviarem poste de execução os que comandam e depois consumam o crime, virem dizer que foram vítimas de um erro social. Por isso, façam o que fizerem para nós, Afonso XIII há-de ser sempre o assassino de Ferrer. O rei - e tudo o que ele representa de retrocesso e de infâmia.



Neno Vasco


(1910)

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

A Fundação Educacional adotará como estratégia a sequencia a realização de quatro etapas que ao final consolidarão em sua totalidade o projeto. 1. Primeira Etapa: Constituição e Recuperação histórica da Biblioteca Circulante Minerva. 2. Possibilitar o acesso a história na versão de seus protagonistas, reafirmando as conquistas dos direitos dos trabalhadores construindo um referencial existencial social e humanista. a) recuperar a memória histórica da Pedagogia Libertária nas Escolas Livre do Brasil e das Américas. b) organizar e catalogar o arquivo de Rafael Fernandez, autodidata, militante social e sócio fundador do Centro Cultural e Artístico de Porto Alegre. c) organizar e catalogar o arquivo do pedagogo libertário Juan Puig Elias. d) estimular iniciativas culturais e educacionais que preparam uma nova sociedade. e) intercâmbios entre Bibliotecas, Centros de Pesquisa, Pesquisadores, e o público em geral para a formação de um acervo geral. f) digitalização do acervo do Movimento Libertário, COB, e da Associação Internacional dos Trabalhadores para a formação de um banco de dados virtual e sua disponibilização ao público.

METODOLOGIA

Metodologia baseada na cooperação, na autonomia do educando e no respeito mútuo, em um método racional que atenda de maneira integral o processo de ensino enfatizando as ciências naturais, privilegiando a educação integral. A escola deverá ser frequentada por crianças e adultos de ambos os sexos para desfrutarem de uma relação de igualdade. A concepção burguesa de educação, repressora, submissa e obediente, deve ser substituída pela teoria libertária, de formação do novo homem e da nova mulher. Retomando os princípios da Escola Moderna e seu caráter internacional de apoio dos trabalhadores a educação anti-Estatal e anti-Capitalista.

Hospital de Campaña de la CNT-AIT dentro de una Iglesia Batalla de Teruel.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PROJETO MUSIKA LIBERTA



15 de Setembro, próximo Sábado, marcará o lançamento do Projeto Musika Liberta do Centro Cultural da FORGS – COB/IWA AIT, ação coletiva de músicos, ativistas sociais e ambientais, artistas e artesãos que se reunirão com o objetivo de lançar as bases de um festival multicultural como veículo de toda variante de manifestações individuais e coletivas, protestos e ações, na cidade de Canoas no Bar do Adão na Av. Guilherme Schell 1758, nas proximidades da Estação Niterói do TRENSURB. No encontro acontecerão intervenções de pirofagia exposição de materiais, artesanato, oficina de reciclagem e apresentação de sete grupos musicais da região, acolhe também a proposta da ASF/ IWA AIT (da Austrália) que faz um chamamento a todas as Seções da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), amigos e simpatizante para que no dia 15 realizem ações de protesto no mundo inteiro em favor de justiça salarial para os trabalhadores da Pizza Domino, rede que atua em diversas cidades brasileiras, os trabalhadores australianos tiveram inexplicavelmente 19% de seus salários cortados.

SOLIDARIEDADE É UMA ARMA QUENTE, ORGANIZA E LUTA...
15 DE SETEMBRO DIA DE AÇÃO DIRETA @RTE E CULTURA PELA DIGNIDADE DOS TRABALHADORES DO MUNDO CONTRA OS AVANÇOS DO CAPITAL!!!

VOTE NULO!










Marcha pelo Voto Nulo de Protesto.


Evento de Amigos da Confederação Operária Brasileira/Resistência Antifashion Sabado, dia 15 de setembro de 2012, das 14 as 20h • Rua Visc Rio Branco 487 sala 401 Porto Alegre/Rio Grande do Sul No dia 15/09/2012 dando continuidade a Campanha pelo Voto Nulo apartir das 14:00hs na sede do Centro Cultural e Artístico de Porto Alegre serão realizadas diversas atividades: - Exposições: Cartazes, panfletos, camisetas, bottons, patches. -Oficinas: Confecção de cartazes. Exposição Materiais ResistenciaAntifashion. Lançamento da camiseta "Anule o Voto" Traga sua camiseta para impressão. materiais a venda no local. Participe! Não morra de braços cruzados!

sábado, 25 de agosto de 2012

ESCOLA DA AIT NAS AMÉRICA



PROJETO FUNDAÇÃO EDUCACIONAL
JUAN PUIG ELIAS
OFICINA DE FORMAÇÃO SINDICAL
O Sindicato de trabalhadores em Artes e Ofícios Vários de Porto Alegre (Sindivários Poa) com base nas resoluções da plenária nacional realizadas em agosto de 2012, acorda lançar os pilares da Fundação da Escola da AIT das Américas, em sua sede, em Porto Alegre e, convida a todas as seções e amigos para entre os dias 7 e 13 de outubro para o seu lançamento na Semana de Educação Libertária - Anti-Educação da Dominação,  por uma educação integral, sem preconceitos religiosos, de gênero, racial e social.
 
A Programação da Oficina, semana de 13 a 20 de outubro, abordará os seguintes temas:
- O trabalhador, a Economia e o Meio Ambiente.
- A Contradição entre o sindicalismo vigente e seu atrelamento político partidário e a precarização das conquistas dos trabalhadores;
- A Resistência econômica e sindical com base nos princípios do sindicalismo revolucionário;
- A autonomia sindical e o coletivismo libertário;
- A retomada do coletivismo confederal da Confederação Operária Brasileira;
 
Saudações Libertarias
Rafael Fernandez
Secretariado Sindivários de Porto Alegre
Projeto Pedagógico Escola da AIT nas Américas
 Movimento Libertario Brasileiro

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CONTRA TODAS MISÉRIAS - VOTE NULO!


PÃO, ELEIÇÃO E CIRCO!


Mais uma vez estamos em época de eleições, como frutas podres os políticos se apresentam na feira da mentira e da alienação. Disputam as tetas que você mantém, com seu suor e ignorância, pois se tudo prometem é por que querem um cheque em branco, para depois ficar falando pelos milhões de votos recebidos. Serão os mesmos que , após eleitos, continuarão a destruição dos direitos, conquistas históricas da luta dos trabalhadores.
São os mesmos que usam os partidos para controlar os falsos sindicatos atrelados ao Estado, mantendo a classe trabalhadora desorganizada e dependente. Assim eles vivem da mordaça que o Estado impôs aos produtores da riqueza social. São os mesmos que querem trocar tua consciência e tua luta pelo teu voto! Assim eles mantêm o Sistema de exploração e opressão, o capitalismo e seu estado.
Mas há uma saída para isso: não participar da farsa Eleitoral e assumir a responsabilidade pelas nossas próprias vidas, assumindo o controle pleno sobre ela, sobre o trabalho e a produção que vem dela. Só assim, homens e mulheres, brancos, asiáticos, índios, independentemente de opção sexual ou religiosa , somos todos operários trabalhadores, produtores da riqueza social podemos diretamente administrá-la – basta que estejamos organizados e conscientes. Organizados em sindicatos de verdade, não nesses aparelhos de carreira para políticos, controlados pelo Estado e pelos paridos políticos. Conscientes para nunca mais delegar nosso poder aos políticos de plantão e sim para assumir direta e coletivamente a gestão da sociedade.

PARE PRÁ PENSAR: VOTE NULO E NÃO SE ILUDA!
VOTE NULO E VÁ À LUTA!
VOTE NULO, NÃO SUSTENTE PARASITAS!
VOTE NULO
O VOTO NULO É UM PROTESTO VÁLIDO, FORMA LEGÍTIMA DO ELEITOR MANIFESTAR SEU DESEJO DE SEGUIR NOVOS RUMOS COM ORGANIZAÇÕES LIVRES SEM POLÍTICOS E PATRÕES, SEM ENCARREGAR A UM POLÍTICO O DIREITO DE DIRIGIR A SUA PRÓPRIA VIDA. JÁ OVOTO BRANCO É UM ATO DE CONFORMISMO COM ESTE SISTEMA DEGENERADO QUE NOS OPRIME.
DESTRUA O SISTEMA!
EXERCER O PODER CORROMPE.
SUBMETER-SE AO PODER DEGRADA!
PRESIDENTE – GOVERNADOR
SENADOR – DEP. EST. & FED.
à DIGITE 99 E CONFIRME!
Somente após anular o voto nos 5 candidatos a tela mostrará a palavra FIM
CONTRA TODAS AS MISÉRIAS E A FARSA ELEITORAL VOTE NULO!
FORGS-FOSP/COB-AIT & MLB

segunda-feira, 23 de julho de 2012

NÃO SEJA PALHAÇO - VOTE NULO!


O Ideário Anarquista


A Auto-Gestão

Em oposição ao poder delegado historicamente exercido pelas classes dominantes em seus respectivos regimes políticos, os anarquistas propõem o regime social da produção de natureza auto-gestionária, no qual o Estado e a classe dominante no poder sejam substituídos pelo coletivo dos trabalhadores os quais já estariam libertos da estrutura política estatal em sua opressiva verticalidade e do jugo economicamente absoluto dos patrões. Assim, a cooperação e o apoio mútuo substituirão quaisquer dominação de classe: o caminho para a liberdade é a própria liberdade. 

A Ação Direta

Os anarquistas por definição e escolha teórica e prática não fazem política, ao contrário, procuram substituir a política tradicional com sua perpétua delegação de poder e sua viciosa demagogia por uma organização ácrata na qual o povo se articularia de forma apolítica e de modo imanentemente social, na forma universal do trabalho, não mais como trabalhadores alienados e expropriados mas na condição corporativa de produtores conscientes. Não mais poder ao Estado e aos patrões que historicamente os exploram e usurpam sua liberdade, dignidade, produção e a sua própria vida. A ação direta consiste nas atitudes objetivas historicamente cotidianas realizadas pelos trabalhadores no seu esforço de se emancipar do jugo político e econômico realizados por governantes e pela burguesia.

O Voto Nulo

Para os anarquistas, a desgraça vivencial da classe trabalhadora tem raízes no poder político cuja execução nefanda é proveniente da estrutura do Estado. Este legaliza e perpetua a dominação de classe contextualizada pela classe patronal. Não basta substituir o poder de uma classe pelo de uma outra, é mister que se despoje todo e qualquer poder de classe existente no contexto social. Para que tal se dê, o poder de Estado deve ser finalmente excluído. Para que isso ocorra, não se deve praticar eleições para a totalidade dos cargos políticos das instâncias administrativas, legais e jurídicas do governo(historicamente, os três poderes preconizados por Montesquieu). Finalmente, isso só se dará se a esmagadora maioria dos votos forem nulos. Os trabalhadores devem rejeitar em bloco o regime sufragista universal, anular totalmente o processo eleitoral é o início para uma sociedade definitivamente livre e emancipada para os trabalhadores.

A Greve Geral

Uma outra característica fundamental da prática apolítica libertária é a greve geral. Não uma simples paralização com interesses salariais completamente inserida no marco do capital e da realidade política tradicional vigente. Ao contrário, a consecução de uma greve geral que redimiria a classe operária do jugo do Estado e do capital. Em vez de sindicatos estatais plenos de peleguismo e viciosas associações com a burguesia mas uma poderosa organização de trabalhadores que transcenderia as fronteiras locais ou nacionais, capaz de, com uma greve mundial, forçar, por exemplo, o término de uma guerra entre duas nações. O sistema capitalista finalmente quebraria por completo em uma greve universal de menos de uma semana de duração: trabalhadores de todos os países, uní-vos!    

Autonomia

Associada à categoria da auto-gestão, a autonomia pode ser considerada praticamente um princípio geral desta. Se opõe diretamente à condição da heteronomia, ou seja, o fato de ser determinado por algum fator alienígena ou transcendente. O Anarquismo histórico se opõe aberta e diametralmente ao governo político e estamental dos homems sobre outros homens. Jean Jacques Rousseau afirmava que os cidadãos da cidade política não poderiam permanecer permanentemente reunidos em assembléia pois necessitam prover o sustento material da sociedade(a chamada “particularização da necessidade” indicada por Hegel). Assim, teriam forçosamente que delegar poderes a possíveis representantes políticos(para o mesmo Rousseau, os “comissários do povo”, termo tomado emprestado por Lênin). Contudo, os anarquistas afirmam ser capazes de propor e construir dispositivos administrativos possíveis para prover a vida social humana destituídos da necessidade de poder centralizado, unitário e politicamente transcendental. Os lemas “não deixe nunca que te governem” ou “nas eleições, os políticos ganham e só tu que perde” ou, ainda “não deixemos nos deixar dragar pelos politiqueiros e sua demagogia” indicam uma vontade firme na proposta de ser possível a participação ativa na forma da autonomia, em assembléias, locais, paroquiais ou cantonais as quais se federalizariam em níveis mais e mais abrangentes, plenas de espírito cooperativo e de apoio mútuo, em representação direta universal.

Os Anarquistas e as Eleições


As eleições gerais se aproximam, agora para prefeitos das cidades e seus respectivos vereadores. É assim um bom tempo para se fazer uma reflexão sobre a política republicana usual. É um conhecido dito o qual, contudo, é importante se dizer de novo, aquele que afirma que a data cronológica das eleições é o único momento na história da sociedade política que periodicamente o indivíduo mantém relação direta com o poder no modo da autonomia e da atitude decisória: somente ali e só ali o povo é soberano, embora de forma fugaz e instantânea, mesmo segundo uma pacífica e regular periodicidade, mergulhando depois para cerca de quatro anos de total e absoluta heteronomia mesmo no contexto das chamadas democracias modernas.
Por conseguinte, a questão do sufrágio eleitoral está envolvida em um  equívoco fundamental e constituinte, problematizada de  modo profundo. A
pergunta que historicamente o Anarquismo como  teoria e prática faz para si é aquela que interroga: deve-se chamar o voto nulo e rejeitar abertamente o sistema político universalmente em vigor ou integrar o processo eleitoral para não se excluir da realidade histórica do poder e assim evitar o retrocesso que uma omissão declaradamente paradigmática acarretaria?
Essas duas atitudes marcaram contextos históricos intensamente dramáticos, como por exemplo na Revolução Espanhola(1936-1939). Assumindo a primeira alternativa, o Anarquismo hispânico(AIT-CNT-FAI)
fez jus à sua coerência lavrada na autenticidade da luta exclusivamente social, com base na negação aberta da política usual que faz o jogo vicioso do poder. Contudo, essa atitude levaria a perder um espaço político vital cuja abrangência determinaria uma possibilidade de atuar objetivamente nos destinos sociais internos e locais à nacionalidade espanhola em questão. Levando em conta a segunda opção, o chamamento para uma participação aberta e livre na prática política sufragista violentaria um dos mais importantes axiomas apolíticos do movimento libertário, o do voto nulo na sua universalidade o qual, junto com a ação direta, a greve geral e a auto-gestão determinam os pontos vitais da postura de luta histórica e social do Anarquismo. Esse confronto ideológico na base da mentalidade (a-)política libertária parece se dar de um modo decisivo e ocorre contextualizado nas mais profundas raízes da postura anarquista, no embate essencialmente social. A problemática da questão do voto nos sufrágios gerais ainda sinaliza uma última questão radical e historicamente inadiável, a saber, aquela que constata que o voto nulo agiria de tal forma que não impediria que a direita chauvinista ou a esquerda totalitária alcançasse o poder republicano, onde o voto político libertário poderia fazer a diferença: o voto nulo segue acarretando então intensas discussões e sérias dissensões.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

AÇÃO DIRETA -SINDIVÁRIOS KANOAS - FORGS - COB - ACAT - AIT


ANARCOSINDICALISMO, SEU INSTRUMENTO DE LUTA.




Não temos outro meio de defesa se não nossa própria organização em sindicatos livres,autogeridos pelos próprios trabalhadores e organizados horizontalmente.

Nos unir em relações de federalismo e entender que os problemas da classe trabalhadora são iguais em todo o mundo-a exploração do capital e a proteção do estado a estes.
Nada se deve esperar dos sindicatos reformistas,ninhos de parasitas que não sabem oque é trabalho.
Os sindicatos bancados pelo estado e  pelos impostos pagos pelos trabalhadores não fazem a defesa de nossa gente porque não são de nossa gente (talvez nem sejam mesmo gente),estão a serviço dos partidos e dos patrões.
Sempre com seus acordos a portas fechadas,definem os acordos coletivos por antecedência e sabem que seu trabalho é desorganizar.
A unica maneira de nos defender de fato, é nos educando e participando das atividades do sindicato livre e de defesa de sua própria gente,estar presente nas assembleias e assumir seu papel de produtor/produtora de riqueza que também esta a geri-la.
A sua defesa se faz por estes  sindicatos livres,que são os anarcosindicatos da FOM/COB/AIT,estes são organizados pelos próprios trabalhadores e sem a presença de parasitas e políticos,somente nossos direitos imediatos e a busca de nossa emancipação.
Em nossos sindicatos não existem sindicalistas profissionais,que não passam de políticos criando currais eleitorais.
Aqui todos são trabalhadores cientes de seu papel na luta cotidiana pela sobrevivência e por um mundo novo,nada de pátrias nem de partidos e nem de patrões! 
A resistência a exploração é uma necessidade básica,e assim resistimos em defesa  de nossas necessidades imediatas,aqui e em defesa da classe trabalhadora em todo mundo.

 FILIE-SE  A  FOM/COB/ACAT/AIT  E  RESISTA  A   EXPLORAÇÃO  AGORA!

domingo, 17 de junho de 2012

PLENÁRIA NACIONAL DA COB/ACAT-AIT/IWA

CONVOCATÓRIA DE 17 a 19 de agosto de 2012

A Confederação Operária Brasileira, seção da Associação Internacional dos Trabalhadores, conforme suas Bases de Acordo, através do seu Secretariado Nacional, convocam para a realização de uma Plenária Nacional, nos dias 17 a 19 de agosto de 2012, em local a ser definido, às Federações Operárias Regionais e Seções Sindicais dos Sindicatos de Artes e Ofícios Vários.

A Plenária terá a função de Assembleia deliberativa para definir a pauta de lutas e organização da Confederação Operária Brasileira. Os acordos adotados na Plenária deverão ser ratificados na base local das Federações.

A Pauta:

1.     As eleições e a posição dos trabalhadores.

2.     O trabalho sindical e a luta contra o trabalho precário.

3.     Cotizações e comunicações.

4.     Escola da AIT nas Américas, projeto da Fundação Educacional João Puig Elias.

5.     Propostas para a Plenária Internacional da AIT/IWA e XXV Congresso.

6.     Assuntos Gerais.

 

Porto Alegre, 13 de junho de 2012.

 

Secretariado Nacional COB/ACAT-AIT/IWA

Pensando o Voto Nulo

As eleições estão chegando mais uma vez e a discussão acerca da honestidade e veracidade ética dos candidatos também retorna.
 
Nestes tempos vestibulares à hora decisiva do sufrágio define-se o momento único quando a fauna ideológica personalizada, a saber, os candidatos se dirigem com pretenso e dissimulado respeito ao conjunto numérico dos eleitores para lhes solicitar o seu apoio.
 
Logicamente, aqueles que tiveram a fortuna de serem eleitos no dia seguinte à eleição são os primeiros a precocemente esquecer os que lhes ratificaram gratuitamente no escrutínio universal: assim funciona nossa grande e generosa democracia.
 
Fala-se também muito em “ficha limpa”, imposição legalóide, normativa e axiológica a qual intenta timidamente refrear a farra geral em que consiste em ser corrupto, corruptor e corrompido pelos políticos eleitos agora nos seus cargos administrativos, segundo uma continuidade na prática desonesta que define não apenas as suas gestões atuais mas que é sinalizada de modo determinístico a partir da própria vida pretérita do então candidato que presentemente se tornou agente de Estado nos dois níveis, executivo e legislativo embora seus tentáculos também podem se estender até a estrutura constitutiva do poder judiciário através da prática da indicação pelo poder instituído: a corrupção impera em todos os seus níveis, assim se dá e acontece o processo político nacional em sua universalidade.
 
Em oposição à deslavada exploração do voto na ocasião do escrutínio geral, alguns setores medianos propõem timidamente a aceitação do voto facultativo o qual já existe nas chamadas “democracias modernas”.
 
Contudo, verificando-se que o processo político na nossa realidade específica se encontra comprometido com a contravenção individual e partidária em todos os níveis, que esse modelo vicioso é tudo o que objetivamente é possível de nos ser oferecido e, ainda, que a fé no Estado como alternativa de motivação política não pode nos ofertar nada mais do que o que historicamente temos visto, a saber, a miséria de um sistema político completamente decadente e ultrapassado. Então só nos resta acenar com a proposta universal do voto nulo a ser pregada na atualidade do processo eleitoral dentro dos limites de nossas fronteiras.
Para resolver a questão das múltiplas faces da miséria – política, social, econômica, moral, existencial, etc – os libertários propõem uma nova postura política a qual nunca logrou antes, a negação da atividade política, a anti-política ou a contra-política a qual tem como raiz a prática universal do voto nulo, associada à auto-gestão, à ação direta e à greve geral como elemento de luta social na sua generalidade.
 
Assim, lucidamente conscientes, chamamos os eleitores potenciais ao voto nulo como alternativa de desobediência  aberta, total e livre contra o sistema político que oprime, aliena e exclui.

Seção Sindical do Sindivários POA, da zona norte - FORGS -COB - AIT

BRASIL: POSIÇÃO DO MOVIMENTO LIBERTARIO BRASILEIRO


Queremos registrar a todos, e inclusive aos próprios, que enquanto membros ativos do Movimento Libertario Brasileiro, que lutamos pelo anarquismo a mais de 40 anos no Brasil, somos obrigados a declarar que as organizações FARJ, Biblioteca Terra Livre, de vida recente, não estão delegadas pelos Anarquistas Brasileiros, não representam o esforço coletivo ou individual do anarquismo no Brasil ao longo de todos esses anos, não enfrentaram as ditaduras militares (1964 - 1985), não representam a resistência do nosso povo.

Elas ainda tem de assumirem a humildade de dialogar com todos os segmentos anarquistas brasileiros para construir um pacto federativo de união, de consenso por uma sociedade pluriforme, anarquista e libertaria, sem exploração, sem ditaduras e opressão de qualquer espécie.

Edgar Rodrigues, militante anarquista e historiador do Movimento Operário Brasileiro e Portugues, declarava que a FARJ havia sido criada a revelia do Movimento Libertário Brasileiro, em especial dos companheiros anarquistas do RJ.

É importante que neste momento os anarquistas assumam públicamente sua discordância com essas federações plantadas no Movimento Libertário Brasileiro, dissociadas do processo histórico de lutas e que pretendem agora falar por todos os anarquistas, adulterando a sua história junto ao movimento dos trabalhadores.

E principalmente porque hostilizam a COB/AIT  e seus Sindicatos, servindo em alianças as organizações burguesas que procuram atrair os trabalhadores e os sindicatos a soluções de compromisso com o Estado e os capitalistas. Auxiliando a transformar os sindicatos em apendices do Estado.

Apenas queremos registrar nossa posição e saudar o Mundo anarquista e libertario presente nesse Encontro Internacional.

VIVA A ANARQUIA!

Movimento Libertario Brasileiro
Confederação Operária Brasileira - AIT/IWA

GREVE NA USINA DECASA MARABÁ PAULISTA‏

SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES
 
Usina que não paga os trabalhadores é premiada pelo Governo Dilma
 
GREVE NA USINA DECASA* - AÇUCAR, ETANOL, BIODIESEL (MARABÁ - SP)
 
Descumprimento de diversos acordos e desrespeito a leis trabalhistas são motivos da paralisação.
 
Nesta manhã (14/06/2012) houve paralisação do trabalho na usina Decasa – Açúcar e Álcool. A usina localizada em Marabá Paulista, município localizado a 640 km da capital paulista. As frentes de trabalho, 45 turmas cruzaram os braços, ultrapassam mais de 700 trabalhadores.
 
O representante do Sindicato apresentou pauta com as seguintes reivindicações:
 
FGTS – A usina não recolhe a mais de 4 (quatro) anos.
INSS – Sem recolhimento pelo período de 4 (quatro) anos.
Férias – Trabalhadores com duas férias vencidas sem recebê-las, não pagando-as e nem deixando gozar desse direito garantido pela CLT.
Cesta Básica – Alguns produtos com qualidade inferior ao acordado entre a empresa e os sindicatos.
Diária – Trabalhadores não estão conseguindo atingir a produção necessária que ultrapasse os salários. Sendo que a empresa não completa para o mesmo receber pelo menos o salário-base.
Portaria do MTE – Descumprimento do que consta na portaria do Registro de ponto.
Transporte – Em péssimas condições, pondo em risco a vida do trabalhador.
Muitos não possuem água potável.
Ambulância – Nos locais de trabalho não há ambulâncias caso os trabalhadores necessitem.
Preço da cana – A empresa não cumpre o preço acordado e nem o ágio.
Atestado – Falta de pagamento de atestados. Os trabalhadores recebem falta nos dias que necessitam de assistência médica.
 
Contradições na entrega do Selo de boas práticas
 
Nesta data, aconteceu em Brasília, à cerimônia de entrega do selo de boas práticas com os trabalhadores e o meio ambiente, às indústrias de cana-de-açúcar no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do senador José Sarney (PMDB-AP), do ministro da Secretária-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, entre outras autoridades.
 
A usina Decasa é uma das 169 empresas do setor que será agraciada com o selo “Empresa Compromissada”. A cerimônia reconhece às ações que beneficiam o trabalhador de cana-de-açúcar, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional. O acordo foi firmado pela primeira vez no ano de 2009 entre governo federal, representantes dos trabalhadores e empresários do setor.
 
Descumprimento dos Acordos
 
A paralisação dos trabalhadores da empresa Decasa – Acúcar e Etanol se fundamentam numa série de descumprimentos de Acordos Coletivos da Categoria e também de compromissos já firmados com o governo federal. Isso demonstra a rentabilidade da grande exploração rural e acordos assinados no papel, não tem relação necessária de validade com as melhorias e condições dignas de trabalho.
 

Antecedentes:

Conflitos na Empresa: Em janeiro do 2011, os trabalhadores procuraram o STR-PVMP (sindicato reconhecido pelo governo) e os meios de comunicação para denunciar as péssimas condições de trabalho no setor de Herbicida, nos canaviais da empresa, onde afirmam conviver diariamente com o risco de contaminação. A usina Decasa não fornece Equipamentos de Proteção Individuais – EPI’s necessários para trabalho com agrotóxicos.

 

Resultado: Truculência Patronal, em 28/01/2011, Sete Trabalhadores foram demitidos e 8 receberam férias compulsória, inclusive o vice-presidente do Sindicato.

 
Questões não abordadas
Trata-se de empregos precários, temporais, sem direitos trabalhistas, com baixos salários, excessiva jornada de trabalho, com riscos extremos de acidentes e contaminação por agrotóxicos. Cujas famílias dos acidentados, vivem na periferia das cidades, sem condições de moradia, saúde e educação.
 
Pesquisa: COB/FORGS/CEPS Caxias do Sul
 
Fontes:
- Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista
- Blog:  http://uniaocampocidadeefloresta.wordpress.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

SOLIDARIEDADE A CNT/AIT


ARAXÁ (MG): Manifestação em frente ao BANCO SANTANDER 

FOM/COB/AIT -SOLIDARIEDADE TOTAL A CNT/AIT 
CONTRA OS CORTES NOS DIREITOS DOS TRABALHADORES.

 
SINDIVÁRIOS ARAXÁ


Solidariedade é uma arma quente de duas mãos.
Viva a Solidariedade Internacional
Viva a Classe Trabalhadora!
COB/ACAT-AIT/IWA

sexta-feira, 8 de junho de 2012

VOTE NULO

ARAXÁ VOTO NULO 2012



Muitas promessas serão feitas ao povo este ano, candidatos e mais candidatos virão aos bairros de trabalhadores pedir nossos votos,carros de som farão a poluição/propaganda destes e toda sujeira nas ruas vai ser limpa por trabalhadores como nós,como você.
Mas de toda propaganda e todas as promessas que farão tentando pedir seu voto,uma coisa  fica clara:
-Eles querem apenas o cargo para o qual estão sendo eleitos,e nada mais.
Pois as facilidades do poder mostram claramente quão grande é a farsa da suposta democracia burguesa,eles vivem vidas de bonança e mesmo aqueles que dizem ser do povo,não vivem nossas vidas,são apenas filhos de proletários desejando serem como eles-burgueses,e assim também a esquerda propaga suas mentiras e sua hipocrisia,em contraposição seguem no poder as múmias do regime militar ainda presentes hoje neste cretino sistema eleitoral.
Todas as mamatas do poder fazem com que surjam a cada dia mais candidatos,prometendo e fazendo todo o possível para que consigam tal mordomia-ser político.
Pois assim não vivem a vida que vive o povo,e se este imbecil sistema eleitoral diz que os candidatos são a representação do povo,então que paguem o salário minimo do trabalhador a todos eles que se ocupam de sugar nosso sangue em seus parlamentos.
Esta claro, as eleições não passam de farsa para manter a opressão cotidiana e a chantagem da sobrevivência sobre as pessoas,pois assim caladas e aceitando as mentiras de todos os partidos podem nutrir os parasitas e seus aparatos repressores.
Nesta farsa eleitoral concorrerão todos os tipos de parasitas,de sindicalistas pelegos e lideres religiosos  aos já conhecidos políticos profissionais que nada sabem fazer além de viver as custas de nosso trabalho.
Nossa proposta é a negação de todos os crimes do estado.
A negação de qualquer participação nas péssimas condições dos hospitais públicos à  baixa qualidade da educação,não somos cúmplices dos crimes do estado.
Os negamos hoje e temos nossa proposta global de organização da sociedade,a democracia direta.
As assembleias desde os bairros,até os meios de produção e isto em escala federativa internacional e ampla.
Uma sociedade sem a exploração do homem pelo homem,passa pelo compromisso de assumir seus deveres de organização nesta sociedade, o poder vive as custas da preguiça de pensar e agir da maioria.
Infelizmente a grande maioria prefere bebidas,igrejas e todo tipo de droga alienante do capitalismo,nós desejamos e fazemos pela racionalidade.
Racionalidade em perceber claramente como este sistema é podre,e como podemos fazer para mudar a sociedade-criar um mundo novo.
Onde o produtor/trabalhador seja a voz e não exista espaço para sanguessugas profissionais.
Por hora exigimos as melhorias e pedimos o voto nulo,tanto por protesto quanto por construção de uma sociedade justa.
E assim nos exercitamos na prática cotidiana da autogestão,como também deixamos clara nossa rejeição a tudo que é podre na sociedade capitalista e em seu fiel defensor ,o estado.
Estaremos nas ruas e nossa proposta é clara e sincera,somos trabalhadores e queremos um mundo melhor ao seu lado irmão trabalhador.
Por isso dizemos não as mentiras eleitorais,e votamos nulo nos organizando desde já.
Diga basta a toda essa farsa e seja você mesmo responsável por todas as melhorias de direito ao povo,nenhum destes candidatos jamais se importará com você.
De a resposta a eles nestas eleições,responda sobre os altos preços nas passagens de ônibus,as condiçoes do sistema público de saúde em uma cidade que não tem hospital pois oque existem são casas de saúde adaptadas e sem as condições necessárias para um bom atendimento.
Responda sobre as filas para conseguir vagas em creches e escolas,pois os filhos dos candidatos não estudam nas mesmas escolas que nossos filhos.
Eles não vivem nossa vida,nós que a vivemos devemos desde agora dizer basta ao parasitismo político!
Votar nulo não é falta de consciência política,é pelo contrário a mais alta expressão de consciência humana e social.
Pos isso estaremos nas ruas como sempre demonstrando nosso repúdio a este sistema e divulgando o voto nulo como arma de mudança imediata.

        V O T O  N U L O - ARAXÁ 2012-

Os anarkistas no Brasil não reconhecem a FAG‏‏

Saudações Camaradas!

Enquanto anarkistas queremos afirmar que desconhecemos essa iniciativa de um suposto "Congresso anarquista brasileiro" nos parece uma articulação para hegemoneizar uma tendência infiltrada  que recebe apoios de entidades como os Lyons, Rotary, partidos políticos de esquerda, da Igreja, dos luteranos e do governo brasileiro, com vistas a unificar uma posição em Saint Imier.

A suposta "Federação" Anarquista Gaucha, de trajetória desconhecida antes da sua fundação, aqui no Rio Grande do Sul,.nasce (no final dos anos 90) excluindo a organização e militancia anarquista local, por intervenção da também suposta Federação Anarquista Uruguai (setor pró Cuba), com o apoio de elementos trotsquistas como Leonardo Morelli - hoje dirigente da Força Sindical (sindicato amarelo local) e da Igreja Católica brasileira.
Em sua curta histórica de lutas, tem um projeto politico e uma prática associada a dos partidos da esquerda no seu projeto de governo popular que sustenta o projeto de dominação e exploração da burguesia; Colaboram com os traidores do povo e dos trabalhadores; submetendo-os as idéias pró  ditaduras, a corrupção dos partidos, as mentiras das pastorais da igreja (mesclados com Che Guevara) que controlam o Movimento Sem Terra, o Movimento dos Trabalhadores Desempregados, o Movimento dos Catadores e Recicladores de Lixo, e que se distanciam infinitamente dos princípios libertarios e anarquistas..

Seus estatutos, não são horizontais, não são libertarios, não são anarquistas e representam um articulação de grupos e recuperam idéias centrais do marxismo.

Possuem bastante recursos materiais, hegemoneizando, com sua propaganda via web, as redes sociais.

Não é de hoje que os capitalistas e seus lacaios buscam infiltrar-se no Movimento anarquista para controlar o movimento operário e destruir a perspectiva da revolução social dos oprimidos.
No Brasil, em 1922, um traidor Astrogildo Pereira, aproveitando-se da repressão militar e policial ao movimento anarquista, promove baixo orientação do FBI (USA) e da Internacional Comunista a fundação do Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB), em Niterói (RJ). Em seguida, foi eleito secretário-geral da nova organização e nessa condição fez sua primeira viagem à União Soviética, em 1924. Apoiando a destruição dos Sindicatos organizados pelos anarquistas, denunciado e colaborando com a matança e expulsões de anarquista. Em  1927, o PCB passou a estimular uma política de frente eleitoral com outros setores de esquerda, o que acabou resultando na criação do Bloco Operário, posteriormente rebatizado de Bloco Operário e Camponês (BOC). Em 1928, passou a fazer parte do Comitê Executivo da Internacional Comunista, eleito seu membro no VI Congresso da entidade....

Não reconhecemos a FAG e denunciamos os organizadores desse suposto Congresso no Brasil.

Conclamamos a todos que conhecem a trajetória desses grupos infiltrados, que façam diretamente suas denuncias 

Movimento Libertario Brasileiro
COB/AIT