domingo, 5 de dezembro de 2010

65,5 milhões de brasileiros não têm alimentos suficientes, segundo IBGE

De acordo com pesquisa, 11,2 milhões de pessoas chegaram a passar fome. Situação é mais grave no Norte e no Nordeste.

por G1 26/11/2010 10:46



http://www.cadaminuto.com.br/noticias/exibirSemCache/id/95309

Cerca de 65,5 milhões de pessoas em todo o Brasil vivem em situação de insegurança alimentar, segundo dados do suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 sobre Segurança Alimentar, divulgado nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número corresponde a 34,2% da população.

A pesquisa, que abrangeu 58,6 milhões de domicílios, foi realizada em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Do total de domicílios pesquisados, 40,9 milhões (69,8%) estavam em situação de segurança alimentar. Neles moravam 126,2 milhões de pessoas, o equivalente a 65,8% dos moradores em domicílios particulares do país.

Nos 17,7 milhões de domicílios particulares restantes (30,2%) foi registrado algum grau de insegurança alimentar, neles viviam cerca de 65,6 milhões de pessoas.

Em 2004, esta prevalência era maior, 34,9% dos domicílios particulares registraram alguma restrição alimentar ou, pelo menos, alguma preocupação com a possibilidade de ocorrer alguma restrição devido à falta de recursos para adquirir mais alimentos.

Em 2009, a prevalência de domicílios com pessoas em situação de insegurança alimentar leve foi estimada em 18,7%, ou, em números absolutos, 11 milhões de domicílios, onde viviam 40,1 milhões (20,9% da população residente em domicílios particulares). A proporção de domicílios particulares com moradores vivendo em situação de insegurança alimentar moderada foi de 6,5% (equivalente a 3,8 milhões). Nestes lares, existiam 14,3 milhões de pessoas (7,4% dos moradores) convivendo com limitação de acesso quantitativo aos alimentos. Do total de domicílios, 5% (2,9 milhões) foram classificados como insegurança alimentar grave, restrição alimentar na qual para pelo menos uma pessoa foi reportada alguma experiência de fome no período investigado. Esta situação atingia 11,2 milhões de pessoas (5,8% dos moradores de domicílios particulares).

Em 2004, as prevalências de domicílios com moradores em insegurança alimentar leve, moderada e grave eram, respectivamente, 18%, 9,9% e 7%. Estes domicílios continham 20,3%, 11,3% e 8,2% dos moradores de domicílios particulares. Portanto, houve crescimento do percentual de insegurança leve e redução dos percentuais de insegurança alimentar
moderada e grave.


Grandes regiões
As cinco regiões do país apresentaram prevalências de domicílios em situação de insegurança alimentar com diferentes magnitudes. Enquanto no Norte e no Nordeste, respectivamente, 40,3% e 46,1% dos domicílios encontravam-se em insegurança alimentar, no Sudeste (23,3%) e Sul (18,7%) estas proporções ficaram abaixo de um quarto dos domicílios.

Estados
Considerando a insegurança alimentar grave, o panorama de desigualdade regional permanece, nas regiões Norte e Nordeste, as proporções de domicílios onde algum morador passou pela experiência de fome, nos 90 dias que antecederam à entrevista, foram de 9,2% e 9,3% (em 2004, 11,8% e 13,2%). Nas regiões Sudeste e Sul, a prevalência ficou abaixo de 3%, sendo que em 2004 declararam, respectivamente, 4,1% e 3,7%.

Entre os estados, Santa Catarina, em 2009, continuou com o maior percentual (85,2%) de domicílios que tinham garantido o acesso à quantidade e qualidade suficiente de alimentos para seus moradores, 1 ponto percentual acima do observado em 2004. O Rio Grande do Sul, após um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a 2004, foi o que apresentou o segundo maior percentual (80,8%), seguido pelo Paraná (79,6%).

Todos os estados do Nordeste registraram proporções inferiores à registrada para a média nacional (69,8%), sendo que o Maranhão (35,4%) e o Piauí (41,4%) nem sequer chegavam à metade dos domicílios com alimentação, saudável e em quantidade suficiente assegurada.

Em 2009, todos os estados da Região Norte também apresentaram prevalências domiciliares de segurança alimentar inferiores à registrada para o Brasil. No Centro-Oeste, apenas Goiás estava nestas condições.

O levantamento utiliza a classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e considera o período de referência dos três últimos meses anteriores à data da entrevista.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

1° DE MAIO - 2010 em POA - FORGS - COB - AIT







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MANIFESTAÇÃO DE 1° DE MAIO/2010 PUNKx/(A)/ SINDIVARIOS NOVA SANTA RITA/ SINDIVARIOS CANOAS/POA -COB AIT

A manifestação em Porto Alegre foi programada para dois pontos. Um o do início da manifestação, as nove horas que saiu do extremo oeste da cidade, do Centro Cultural da Usina do Gasômetro, outro na zona norte, as 10:00 h na pista de Skate do IAPI, bairro histórico dos trabalhadores em Porto Alegre, local da concentração para o protesto final.
No início, às nove horas, na Usina do Gasômetro, cerca de 20 pessoas, entre Punkx/@ , ativistas da COB/FORGS entre outros trabalhadores ,estudantes desempregados que saíram dos seus locais dos bairros e cidades vizinhas distribuindo panfletos chamando para a manifestação da FORGS/COB-ACAT/AIT, concentravam-se para iniciar a manifestação e o protesto nas ruas centrais da cidade em direção ao local do protesto final. Esta teve inicio as 12:h com saída da Usina pela rua dos Andradas. Saímos com faixas e panfletos e muito barulho nas ruas,demonstrando todo o nosso inconformismo neste dia em que muitos tiram para um dia de simples feriado de comemorações. Seguimos pelo centro nosso manifesto pacifico com muito apoio das pessoas que assistiam a ação. Ao chegar à Rua Vigário José Inácio nos dirigimos à Rua Voluntária da Pátria local onde o comércio abre nos domingos e feriados, e não cumprem com os direitos dos trabalhadores. Fomos recebidos, com muito agito e maior apoio das pessoas, principalmente ao passar pelo Centro de Compras Popular (Camelódromo) foi o ponto máximo onde trabalhadores apoiaram e até incentivaram a ação pela greve geral insurrecionaria. Continuamos até a Rua Pinto Bandeira onde nos direcionamos para a Praça Dom Feliciano (Santa Casa) em direção a parada de ônibus que iria nos conduzir para o IAPI.
Na praça tivemos apoio das bandas the efficientes, luto, stand up, bandas que são da cidade de canoas e fazem parte da BIL (bandas independentes locais), depois destas três bandas houve uma parada onde as pessoas pudessem expressar suas ideias e às 14h segue o a manifestação sonora com repulse, farpa, sub existência punk da cidade de porto alegre, para raio da disgraça, kombativos subversivos da cidade de canoas e roleta russa da cidade de alvorada.
Todas as bandas com letras expressivas e de repudio a exploração patronal.
No intervalo das bandas foi feita a chamada para assembléia.

Revista Aurora Obreira


cob-ait.net/pdf/revista_auroracps01.pdf

A PLEBE


Centro de Estudos e Pesquisa Social – CEPS

O Centro de Estudos e Pesquisa Social – CEPS localiza-se em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul – Brasil. O mesmo é filiado a Federação Operária do Rio Grande do Sul –FORGS – e por extensão a Confederação Operária Brasileira – COB/ACAT/AIT.
O objetivo da entidade é promover a pesquisa social e histórica,neste particular, sobre o Movimento Operário Brasileiro.

Breve Histórico

Em 1920 em Caxias do Sul a exemplo de outras cidades brasileiras existiu o “Centro de Estudos Sociais” do qual não localizamos ainda maiores informações. No inicio da década de 1980 um grupo de trabalhadores fundou o CEPS, o qual conseguiu desenvolver suas atividades e propósitos até meados de 1986. O que estamos fazendo na atualidade é resgatar o trabalho dessas duas entidades pretéritas e, sobretudo suas idéias e ideais. Federação Operária do Rio
Grande do Sul –FORGS. A Federação Operária do Rio Grande do Sul foi criada em 04 de
outubro 1906 quando da Greve Geral - 03 a 21 de outubro de 1906 – que paralisou o proletariado da Capital do Rio Grande do Sul – Porto Alegre.
A proposta de criação de uma Federação Operária para o Rio Grande do Sul é ainda do Século XIX, quando o Operário Antonio Ferrugêncio em 1896 defendeu publicamente esta idéia (Conforme o jornal operário “O Syndicalista”, Porto Alegre, de novembro de1924). Quando da
realização do 1º Congresso Operário do Rio Grande do Sul, em 01 de Janeiro de 1898, foi criada a “Confederação Operária Sul Rio Grandense”, entidade da qual escasseiam informações sobre
suas atividades e alcance.

XXIV Congresso da AIT - Porto Alegre - Brasil - 2010





Realizou-se com pleno sucesso o Vigésimo Quarto Congresso da Associação Internacional dos Trabalhadores, com a presença de delegados de todas as seções atuais da AIT: Portugal, Brasil, Argentina, Espanha, Noruega, Inglaterra, Rússia, Alemanha, Itália, Sérvia, Rep. Tcheca, França, Eslovenia.
Em simultaneidade com o congresso da AIT, foram realizados atividades abertas ao público como palestras e apresentação de imagens e uma exposição sobre o anarco-sindicalismo no Brasil, elaboradas pela Federação Operária do Rio Grande do Sul (FORGS).
Entre as várias informações e resoluções, se destacou que em todas as seções, em maior ou menor grau, sofrem com o avanço do totalitarismo mundial, da repressão e perseguições contra todxs que propõe luta e resistência a flexibilização mundial dos trabalhadores. Os estatutos da AIT sofreram poucas mudanças, como o aumento do tempo para realização do congresso para 4 anos, a mudança da logomarca da AIT, o novo modelo ainda não foi definido e todas as seções podem apresentar uma proposta.
Na questão da Associação Continental Americana dos Trabalhadores, avançamos pouco e percebemos que há uma diferença de ação entre a FORA e COB sobre o assunto. Defendemos há uns 6 anos que é necessário avançarmos como um núcleo pró-ACAT canalizador e fomentador da construção da ACAT, o que nossos irmãos argentinos compreendem que não, que é necessário organizar e fortalecer as estruturas regionais (países) para posteriormente formar a ACAT.
Manteremos nossa atuação no sentido de formar esse embrião da pró-ACAT, sem abandonar nossa estrutura regional e seus crescimento. De conclusão, conseguimos realizar um congresso internacional, mesmo com a pouca experiência de nossa organização, que se mostrou madura e a altura da tarefa assumida.
A emancipação dos oprimidos e explorados é sua obra e de mais ninguém!
Viva a AIT!

Transformarte II



bate papo - música - cozinha vegetariana - sindicalismo revolucionário - ação direta

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nova Santa Rita, região Metropolitana de Porto Alegre

Nova Santa Rita, era o 2º Distrito da cidade de Canoas até o ano de 1992 quando se emancipou, compreende uma área de 217,9 km² com uma população até 2009 de 22.164 habitantes, sua densidade demográfica é 101hab/km.
O município apresenta um desempenho irregular no que diz respeito à qualidade de vida e justiça social, apresentando grande desequilíbrio social e econômico comprovado até pelos dados oficiais, senão vejamos: temos problemas com relação à mortalidade infantil, com a educação, com o saneamento e renda. Conta com 693 empresas que empregam 3.861 trabalhadores assalariados, com um salário médio mensal de 3,1 salários mínimos, contabiliza 12.837 eleitores, 3.862 alunos matriculados no ensino fundamental e 968 no ensino médio, possuí ainda 5 estabelecimentos para atendimento na área da saúde , apresenta incidência da pobreza em 26,40% de sua população. Atuam no município 4 organizações sindicais entre trabalhadores no setor de serviços, agricultura e indústria, ocupam seu território 4 Assentamentos do MST(Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), atualmente assenta em torno de 300 famílias que ocupam 5.332 hectares, apontando para forte ação política e estratégica deste movimento ligado a igreja e base do partido no governo federal (PT).
Do ponto de vista ambiental enfrenta gravíssimos problemas, o município conquistou a emissão do licenciamento ambiental o que favorece a ocupação de seu território de forma casuística e flexível, de acordo com os arranjos políticos que permitem através de uma legislação ambiental capenga o avanço do processo de desrespeito e agressão ao ambiente natural causando grande preocupação com o acelerado nível de ocupação descontrolada não só do meio natural como também do ambiente social.
O futuro é sombrio e condena seus habitantes a sofrerem cada vez mais os efeitos da periferização, deslocados das decisões que orientam a sociedade local, jogados de um lado a outro nos coletivos precários e abarrotados de trabalhadores cada vez mais distantes da direção de suas vidas.
A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores, só a organização o apoio mútuo, autogestão e ação direta na base dos Movimentos Sociais garantirá um futuro para os produtores da riqueza social.

Longa vida a FORGS/ COB/AIT
Salud y Libertad
FORGS NOVA SANTA RITA