domingo, 13 de janeiro de 2008

SEMANA FRANCISCO FERRER - VIAMÃO-RS 1986




“QUANTOS CRIMES¿ QUANTA MISÉRIA GERADA PELO DINHEIRO¿
SERÁ QUE A HUMANIDADE NÃO PODERIA SUPRIMIR ESSE ELEMENTO DE ESCRAVIDÃO¿

RAFAEL FERNANDEZ
(INIMIGO DO REI Nº 17 SETEMBRO 1982 - ORGANIZADO PELO COLETIVO DO RS)

SEMANA FRANCISCO FERRER
VIAMÃO-RS OUTUBRO 1986
FEDERAÇÃO ANARKISTA – RS
FORGS-COB-ACAT-AIT

CONSTRUTORES


O aumento do desemprego, trouxe miséria, violênciapara nossas cidades. A causa desses problemas sociais são gerados pela presença de novas tecnologias no mercado de trabalho, a desqualificação da mão de obra, a centralização do capital e a falta de organização social da classe trabalhadora.
Com a globalização é colocada em prática a nova ordem mundial do capitalismo que avança rapidamente e destrói as fronteiras culturais e econômicas trazendo a desigualdade social em todos os cantos do planeta.
Dentro das diversas formas que o sistema capitalista interfere em nossas vidas, sem dúvida uma das mais importantes para o seu triunfo é a destruição e infiltração das organizações sociais.
Hoje vemos movimentos com propostas " legítimas" controlados pelo estado. Os sindicatos de classe "pelegos"que deveriam defender e organizar os trabalhadores, servem apenas como gabinete de políticos e partidos, as ONG"s anunciadas como as grandes organizações revolucionárias do século XXI, na verdade apenas lavam dinheiro privado, o propósito em comum dessas organizações e muitas outras ditas revolucionárias ou não, são de ocuparem os espaços físicos e psicológicos da cidade que outrora foram dos movimentos libertários legítimos.
O trabalho é o pilar da sociedade capitalista e gerador de toda a riqueza. O núcleo FORGS NOVA SANTA RITA tem como objetivo resgatar e organizar o trabalhador como vanguarda revolucionária,através dos princípios de solidariedade, ação direta, apoio mútuo e auto-gestão.
A cidade sustentável que sonhamos só será possível com um desenvolvimento sócio cultural de caráter revolucionário, encarando de frente todos os problemas produzidos pelas políticas neoliberais do sistema capitalista, que tornam nossas cidades uma selva sem alma, de consumo.

Ogirdor

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

PARA LOS ANIMALES TODOS LOS HUMANOS SON NAZIS


PATRÃO MERECE


Solidariedade Proletaria com os Trabalhadores de Behr-Barcelona

A solidariedade e o internacionalismo proletário são fundamentais na luta anti-capitalista.
Dentro de um quadro de negociações entre a empresa e os sindicatos, o terrorismo empresarial propõe a precarização do trabalho em contrapartida de um possível fechamento de parte da empresa na Zona Franca de Barcelona.
Os trabalhadores depois de conflito aguçado nos últimos dias com a demissão de 6 trabalhadores, levou a ocupação da empresa por um grupo de trabalhadores no Natal. No dia 31/12/2007, a assembléia dos trabalhadores aprovou a intervenção da Conselheira da Generalitat do Departamento de Trabalho de Barcelona- Catalunha que convocou uma reunião, para o dia 2 de janeiro, com a comissão sindical (seção sindical da CNT/AIT e outras), e os dirigentes da empresa.
A COB-AIT pede-a solidariedade proletária intransigente com o envio de telefonemas, fax, e-mails, cartas tanto a embaixada da Espanha, seus consulados, como a Behr do Brasil Ltda: e-mail diretoria.behr@br.behrgroup.com, endereço na Estrada dos Fernandes, N. 510, Bairro Mirante, Arujá, CEP 07400-970, São Paulo.

TEU SILENCIO É CUMPLICIDADE


PRINCÍPIOS DO ANARKISMO

à Erico Malatesta (1903) ß

A maior parte dos males que aflige a Humanidade é devida á má organização social. Mas a Humanidade, por sua vontade e saber, pode fazê-los desaparecer.

A atual sociedade é o resultado das lutas seculares que os homens travaram entre si. Os homens desconheciam as vantagens que podiam resultar para todos, orientando-se pelas normas da cooperação e da solidariedade. Consideravam cada um de seus semelhantes (excetuados, quando muito, os de sua família), um concorrente e um inimigo. Por isso procuravam monopolizar, cada qual para si, a maior quantidade possível de gozos, sem pensar nos interesses dos outros.

Naturalmente, nessa luta, os mais fortes e mais espertos deveriam vencer, e, de diversas maneiras, explorar e oprimir os vencidos.

Enquanto o homem não foi capaz de extrair da natureza senão o estritamente necessário à sua manutenção, os vencedores limitavam-se a pôr em fuga e a massacrar os vencidos para se apoderarem dos produtos silvestres, da caça, da pesca num dado território.

Em seguida, quando, com a criação do gado e com o aparecimento da agricultura, o homem soube produzir mais do que precisava para viver, os vencedores acharam mais cômodo reduzir os vencidos à escravidão e fazê-los trabalhar para eles.

Muito tempo após, tornou-se mais vantajoso, mais eficaz e mais seguro explorar o trabalho alheio por outro sistema: conservar para si a propriedade exclusiva da terra e de todos os instrumentos de trabalho e conceder liberdade aparente aos deserdados. Logo, estes, não tendo maiôs para viver, eram forçados a recorrer aos proprietários e a trabalhar para eles, nas condições que os patrões lhes impunham.

Assim, pouco a pouco, a humanidade tem evoluído através de uma rede complicada de lutas de toda espécie – invasões, guerras, rebeliões, repressões, concessões feitas e retomadas, associações dos vencidos unindo-se para a defesa dos vencedores coligados para a ofensiva. O trabalho, porém, não conseguiu ainda sua emancipação. No atual estado da sociedade, alguns grupos monopolizam arbitrariamente a terra e todas as riquezas sociais, enquanto que a grande massa do povo, privada de tudo, é humilhada e oprimida.

Conhecemos o estado de miséria em que se acham geralmente os trabalhadores e todos os males derivados dessa miséria: ignorância, crimes, prostituição, fraqueza física, abjeção moral e morte prematura.

Constatamos a existência de uma casta especial – o governo – que se acha de posse dos meios materiais de repressão e que se arroga a missão de legalizar e defender os privilégios dos proprietários, contra as reivindicações dos proletários, pela prisão; e do governo contra a pretensão de outros governos, pela guerra. Detentor da força social, esse elemento utiliza-a em proveito próprio, criando privilégios permanentes e submetendo à sua supremacia até mesmo as classes proprietárias.

Enquanto isso, outra categoria especial - o clero – por meio de uma pregação mística sobre a vontade de Deus, a vida futura, etc., consegue reduzir os indivíduos a condição de suportar docilmente a opressão. Esse clero, assim como o governo, além dos interesses dos proprietários prossegue na defesa dos privilégios.

Ao jugo espiritual do clero ajusta-se o de uma “cultura” oficial, que é em tudo quanto possa servir aos interesses dos dominadores, a negação mesma da ciência e da verdadeira cultura. Tudo isso fomenta o nacionalismo xenófobo, o ódio das raças, a guerra e a paz armadas, por vezes mais desastrosa ainda que a própria guerra. Tudo isso transforma o amor em tormento ou em um mercado vergonhoso. E, no fim das contas, reinarão o ódio mais ou menos disfarçado, a rivalidade, a suspeita entre todos os homens, a incerteza e o medo de cada um em face a todos.

Os anarkistas querem mudar radicalmente este estado de coisas. E, já que todos os males derivam da luta entre os homens, da procura do bem-estar de cada um para si e contra todos os outros, querem os anarkistas corrigir semelhante sistema – substituindo o ódio pelo amor, a competição pela solidariedade, a presença exclusiva do bem-estar particular pela cooperação fraternal para o bem de todos, a opressão e o constrangimento pela liberdade, a mentira religiosa e pseudo-científica pela verdade.

Em resumo, querem os anarkistas:

1_ Abolição da propriedade (privada ou estatal) da terra, das matérias-primas e dos instrumentos de trabalho, para que ninguém tenha os meios de explorar o trabalho dos outros e para que todos, assegurados os meios de produzir e de viver, sejam verdadeiramente independentes e possam associar-se livremente uns com os outros, no interesse comum e conforme suas afinidades e simpatias pessoais;

2_ Abolição do estado e de qualquer poder que faça leis para impô-las aos outros. Portanto, abolição de todos os órgãos governamentais e todos os elementos que lhe são próprios, bem como de toda e qualquer instituição dotada dos meios de constranger e de punir;

3_ Organização da vida social por meio das associações livres e das livres federações de produtores e consumidores, criadas e modificadas conforme a vontade de seus componentes, guiados pela ciência e pela experiência, e libertos de toda obrigação que não se origine da necessidade natural, à qual todos, de bom grado, se submeterão quando lhe reconheçam o caráter inelutável;

4_ A todos serão garantidos os meios de vida, de desenvolvimento, de bem-estar, particularmente às crianças e a todos os que sejam incapazes de prover a própria subsistência;

5_ Guerra a todos os preconceitos religiosos e a todas as mentiras, mesmo as que se ocultam sob o manto da ciência. Instrução completa para todos, até os graus mais elevados;

6_ Guerra às rivalidades e aos preconceitos patrióticos. Abolição das fronteiras, confraternização de todos os povos;

7_ Libertação da família de todas as sujeições, de tal modo que ela resulte na prática do amor, livre de toda influência estatal ou religiosa e da opressão econômica ou física.

Erico Malatesta – 1853/1932

A VOZ DO TRABALHADOR


JORNADA DE 6h, SEM REDUÇÃO SALARIAL


NEM PARTIDO - NEM PATRÃO


Os estatutos do sindicalismo revolucionário (AIT)

I-Introdução
A luta secular entre explorados e exploradores tomou uma amplitude ameaçadora. O Capital, onipotente, levanta novamente sua cabeça monstruosa. Apesar da lutas intestinas que desagregam a burguesia do capitalismo cosmopolita, estes se encontram unidos em relação a objetivos comuns, que os permitem se lançarem com unidade e força sobre o proletariado e atrela-lo ao carro triunfante do Capital.
O capitalismo se organiza, e da situação de defesa que se encontrava, se lança agora a uma ofensiva em todas as frentes da classe trabalhadora. Esta ofensiva tem sua origem profunda em causas bem concretas: na confusão das ideias e princípios que existe nas filas do movimento dos trabalhadores; a falta de claridade e de coesão sobre as finalidades atuais e futuras da classe trabalhadora; na divisão em inumeráveis setores, o que constitui debilidade e desorganização do movimento dos trabalhadores.
Contra este ataque cerrado e internacional dos exploradores de toda laia, não cabe mais que o emprego de um só procedimento: a organização imediata do exército proletário em um organismo de luta que recolha em seu seio todos os trabalhadores revolucionários de todos os países, constituindo com eles um bloco de granito contra o qual irão se espatifar todas as manobras capitalistas e que em fim acabariam esmagadas pela força de nosso enorme peso.
Este movimento de emancipação não pode aceitar as linhas de condutas indicadas por aquelas tendências do movimento trabalhador que aspiram a harmonia entre o capital e o trabalho, desejando uma paz internacional com o capitalismo e se encorporando no Estado burguês. Tão pouco pode aceitar as tendências que propagam os princípios da ditadura do proletariado, contrários a finalidade de maior liberdade possível e do bem-estar para todos, pois estas são as finalidades de todos os trabalhadores conscientes.
Contra a ofensiva do Capital e contra os políticos de todas as matizes, os trabalhadores revolucionários de todo o mundo devem levantar uma verdadeira Associação Internacional dos Trabalhadores, em que cada membro saiba que la emancipação da classe trabalhadora não será possível até que os próprios trabalhadores, em sua qualidade de produtores, preparem suas organizações econômicas para retomada da posse das terras, das fábricas e se capacitar, também, para administra-las em comum, de maneira que eles se encontrem em condições de assegurar a produção e assegurar a vida social.
Com esta perspectiva e com está finalidade diante de si, o dever dos trabalhadores consiste na participação de toda ação que implique fins de transformação social, sempre com a intenção de se aproximar a realização de nossos próprios fins; fazendo sentir, na dita participação, o peso de nossa própria força, esforçando-nos para dar a nosso movimento, pela propaganda e organização, os meios necessários que permitam substituir a seus adversários. O mesmo, em todas partes onde seja possível, há de realizar nosso sistema social a título de modelo e exemplo, e nossas organizações devem exercer, dentro de suas possibilidades, a máxima influência sobre as outras tendências para incorpora-las em nossa própria ação, a saber, a luta comum contra todos os adversários estatais e capitalistas, sempre tendo em conta as circunstâncias do lugar e do tempo, mas conservando fielmente as finalidades do movimento emancipador dos trabalhadores.
II- Os princípios do sindicalismo revolucionários
1.O sindicalismo revolucionário, se baseando na luta de classes, tende a união de todos os trabalhadores dentro das organizações econômicas e de combate, que lutem pela libertação do jugo do capital e do Estado. Sua finalidade consiste na reorganização da vida social lastreando-a sobre a base do Comunismo Libertário e mediante a ação revolucionária da classe trabalhadora. Considerando que unicamente as organizações econômicas do proletariado são capazes de alcançar este objetivo, o sindicalismo revolucionário se dirige aos trabalhadores em sua qualidade de produtores, de criadores de riquezas sociais, para germinar e se desenvolver entre eles, em oposição aos modernos partidos trabalhistas, a quais se declaram sem capacidade para reorganização econômica da sociedade.
2.O sindicalismo revolucionário é inimigo convicto de todo monopólio econômico e social, e tende a sua abolição mediante a implantação de comunas econômicas e de órgãos administrativos regidos pelos trabalhadores dos campos e das fábricas, formando um sistema de livres conselhos sem subordinação a nenhum poder e nem a partido político algum. O sindicalismo revolucionário levanta, contra a política do Estado e dos partido, a organização econômica do trabalho, opõe ao governo do homem sobre outro homem, a gestão administrativa das coisas. Não é, portanto, a finalidade do sindicalismo revolucionário a conquista dos poderes políticos, e sim, a abolição de toda função estatal na vida da sociedade. O sindicalismo revolucionário considera que com a desaparecimento do monopólio da propriedade deve desaparecer, também, o monopólio da dominação, e que toda forma de Estado, encoberto de qualquer jeito, nunca poderá ser um instrumento de libertação humana, mas pelo contrário, será sempre o criador de novos monopólios e novos privilégios
3.O sindicalismo revolucionário tem uma dupla função a cumprir: de prosseguir a luta revolucionária de todos os dias por melhoramento econômico, social e intelectual de classe trabalhadora dentro dos limites da sociedade atual, e a educar a população para que esteja apta para uma gestão independente no processo de produção e de distribuição, assim como para retomar a posse de todos os elementos da vida social. O sindicalismo revolucionário não aceita que a organização de um sistema social que alivia de forma total o produtor, possa ser ordenado por uma simples decreto de lei governamental, e afirma que somente se pode acontecer pela ação comum de todos os trabalhadores manuais e intelectuais, em cada ramo da industria, pela gestão, dentro das fábricas, dos mesmos trabalhadores, de tal maneira que cada agrupamento, fábrica ou ramo da industria seja um membro autônomo no organismo econômico geral e ordene sistematicamente, sobre um plano determinado e sobre a base de acordos mútuos, a produção e a distribuição de acordo com o interesse da comunidade.
4.O sindicalismo revolucionário é oposto a todas as tendências de organização inspiradas no centralismo do Estado e da Igreja, porque só podem servir para prolongar a vida do Estado e da autoridade, e para conter sistematicamente o espírito de iniciativa e de independência do pensamento. O centralismo é a organização artificial que atrela as chamadas partes baixas as intituladas superiores, e que abandona nas mãos de uma minoria a regulamentação dos assuntos de toda comunidade (o indivíduo se converte em um autômato de gesto e movimentos rígidos). Na organização centralista os valores da sociedade são abandonados pelos interesses de alguns, a variedade é substituída pela uniformidade, a responsabilidade pessoal é substituída por uma disciplina unânime. É por esta razão que o sindicalismo revolucionário se baseia na concepção social dentro de uma ampla organização federalista, a saber, da organização debaixo para cima, da união de todas as forças sobre a base de idéias e interesses comuns.
5.O sindicalismo revolucionário rechaça toda atividade parlamentar e toda colaboração com os organismos legislativos, porque entende que o sistema de sufrágio mais livre não pode fazer desaparecer as evidentes contradições que existem no seio da sociedade atual, e porque o sistema parlamentar só tem um objetivo: o de prestar uma simulação de direito ao reino da mentira e das injustiças sociais.
6.O sindicalismo revolucionário rechaça todas as fronteiras políticas e nacionais, arbitrariamente criadas, e declara que o chamado nacionalismo só é a religião do Estado moderno, atrás da qual se encobrem os interesses materiais das classes possuidoras. O sindicalismo revolucionário não reconhece outras diferenças que as de ordem econômica, regionais e nacionais, produto das quais surgem hierarquias, privilégios e opressões de todo tipo (por raça, sexo, sexualidade ou qualquer diferença percebida ou real), e reivindica para toda agrupamento o direito a uma autodeterminação acordada solidariamente a todas a outras associações de mesma origem.
7.É por idênticas razões que o sindicalismo revolucionário combate o militarismo e a guerra. O sindicalismo revolucionário recomenda a propaganda contra a guerra, e a substituição dos exércitos permanentes, o que só são instrumentos da contra-revolução a serviço do capitalismo, por milícias de trabalhadores que durante a revolução serão controladas pelos sindicatos de trabalhadores; exige, em todo caso, o boicote e o embargo contra todas as matérias primas e produtos necessários para a guerra, a exceção de caso em que se trate de um país donde os trabalhadores estão realizando uma revolução de tipo social, cujo o caso há de ajuda-los na defesa da revolução. Finalmente, o sindicalismo revolucionário recomenda a greve geral preventiva e revolucionária como meio de ação contra a guerra e ao militarismo.
8.O sindicalismo revolucionário reconhece a necessidade de uma produção que não danifique o meio ambiente, que procure minimizar o uso de recursos não renováveis e que utilize sempre que seja possível alternativas renováveis. Identifica a ganância de lucro e não a ignorância como causa da crise meio ambiental atual. A produção capitalista sempre busca minimizar os custos para conseguir um nível de lucros cada vez mais elevado para sobreviver, e não pode proteger o meio ambiente. Concretamente, a crise mundial tem se acelerado em face da latifúndios comerciais e exportadores em detrimento da agricultura de subsistência. Isto tem causado a destruição das selvas tropicais, fome e enfermidades A luta para salvar nosso planeta e a luta para destruir o capitalismo devem ser conjuntas ou ambas fracassaram.
9.O sindicalismo se afirma partidário da ação direta, e sustenta e incentiva todas aquelas lutas que não estejam em contradição com suas próprias finalidades. Seus meios de luta são: a greve, o boicote, a sabotagem, etc. A ação direta encontra sua expressão mais profunda na greve geral, em que deve ser, ao mesmo tempo, no ponto de vista do sindicalismo revolucionário, o preludio da revolução social.
10.Inimigo de toda violência organizada por qualquer classe de governo, o sindicalismo revolucionário tem a conta que se produzirá confrontos violentíssimos durante as lutas decisivas entre o capitalismo de hoje e o comunismo livre de amanhã. Por conseguinte, reconhece a possibilidade de violência como meio empregado para defesa contra os métodos violentos empregados pelas classes dominantes durante as lutas mantidas contra o povo revolucionário pela expropriação de terras e dos meios de produção. Como esta expropriação só poderá ser iniciada e levada a um final feliz pela intervenção direta das organizações econômicas revolucionárias dos trabalhadores, a defesa da revolução deve se encontrar também em mãos dos organismos econômicos e não nas mãos de uma organização militar ou semelhante que se desenvolva marginalmente.
11.É unicamente nas organizações econômicas e revolucionárias da classe trabalhadora que se encontra a força capaz de realizar sua libertação e a energia criadora necessária para a reorganização da sociedade a base do comunismo libertário.
III-Nome da Organização Internacional
O laço internacional de luta e de solidariedade que une as organizações sindicalistas revolucionárias do mundo inteiro se chama Associação Internacional dos Trabalhadoras (A.I.T).

O que é SINDIVÁRIOS?

Sindicato de Artes e Ofícios Vários. Sua formação acontece onde não há uma estrutura de categoria que possa constituir como um associação de resistência da referida categoria. O SINDIVÁRIOS reune vários trabalhadores revolucionários, das mais diversas categorias, visando uma associação de resistência sindical. Orienta-se que assim que as condições para se formar uma associação de uma categoria especifica, que seja feita e sempre que se fizer necessário, se constitua o SINDIVÁRIOS, ou núcleos para sua formação.